Poema COLETIVO de 06/09/2006


E mais uma vez os RATOS di VERSOS invadiram o Beco com poesia.
A chuva não atrapalhou e dentro do Bar jogamos palavras ao luar...
DAN gritou, Dudu prá entrar na festa não quer etiqueta, Karluxo trouxe coisas novas e a pedidos falou dos orgasmos de nicotina, Maristela passou pelo túnel do carpo, Dalberto falou Bandeira com uma bandeira do Brasil, Heloísa Helena fez seu discurso poético, Bia Tavares tomou coragem e falou, Saulo prometeu e apareceu, Juju Hollanda fez declaração de amor... todo mundo subiu na cadeira e teve direito aos seus minutos de GASTAÇÃO!!!

Enfim, quem tava lá viu, se embriagou de alto-astral e contribui para o poema coletivo que está arrasador.

Leiam e comentem!!!!

A grafia foi mantida para o poema não perder a essência.

POEMA COLETIVO

Manuel Bandeira
da bandeira
dá... bandeira!

no beco do rato
bandeira eu dou!


eu dou poesias nas minhas prosas.
minhas presas apressadas aprontam dentro de tuas parafernálias acesas.
acende a tocha da tua, da minha luz nessa estrada de trevas.
ilumina silenciosamente meus suspiros tenebrosos!
e, orgulhosamente, entrego minha súplica aos deuses profanos.

foda-se o poeta
plutão está acabando
e vocês brincando de cientistas?
a poesia engravida alguém
a noite foi-se
quando criança
e plutão ficou puto por ninguém.


e por essa noite, vamos
de bar em bar
de copo em copo
brindando a vida, o amor
o mar e ser
sem saber morrer e talvez
voltar!

a vida se acaba num instante
não quero nem vou me preocupar
com plavras, com ética, com a vergonha.
quero despudoradamente meus sentimentos
demagogia nãoq uero neste momento
e que é você para julgar
a pureza deste momento?
momento qe também se acaba
num instante.


instante esse que não quero perder
não quero esperar por outra oportunidade de te ter
seu rosto e seu olhar só me criam dúvidas
dúvidas essas que não me importam mais
só quero fazer de sua boca o meu cais
você que infelizmente é parecida comigo
até demais.

e o amor que morrer de manhã
vai ressucitar a noite
spara ira aos bordéis
se livrar da culpa!

e enquanto a calcinha é tirada
e a buceta recita Bandeira
ela gozará logo depois quando
o mastro reivindicar a mata...
mas não!... ele a mata!
com seu tiro de misericórdia
ao retirar-se subitamente
do recinto sagrado, sangrado que ela consente.
quando isisto em dizer
toda palavra é contada
nos morros da cidade
sou este anjo que acordado
sonha.
tuas várias palavras
que nunca desseste a mim
portanto espero aqui o som único
som que me alegra ouvir
essa poesia solta
que risca o céu da boca muda
e muda de direção.

dispersão de onda
que aterriza em meus ouvidos

estranho, será?
não dizer o que pensa, é pensar em dizer.
diz.calo.
ralo. descasco o que sinto, penso. não falo.

como o destino traça o rumo
a curva traça a reta
como a curva traço a reta
a vida traça a morte
morte.
morre-se a vida que faz parte da vida.

vai pro cacete essa ode de morrere de barriga cheia de palavra e sucesso
assumir que quer sumir e
aparecer!
vai viver e beber da
inspiração do Marcinho!

a água cai a chuva inunda
ô marcinho eu vou comer sua bunda!
e a sua bunda quase mexe com meus ser
como uma pedra na água me enche de prazer
buceta, xereca, oxota
e nunca se esqueça da piroca
pois o pudor já se foi embora
nessa chuva que cai torta
e embora sejamos engenheiros
vamos embora pois não temos dinheiro
pra uma casa onde tudo é legalize
curtir uma onda que não é nada light

totalmente nerd coração
cada vez mais y + eu me embaço
de ambaçar e saber pra onde vai aonde...
vem que tem porque toma que é legal!

desejo
le tet
pe tet
dois peitos
um pênis
e a boca querendo
AMORRR!!!

a vida é bela
bela como a rosa que
desabrocha no jardim
vamos respeitá-la como a
essência da vida
vida! vida! vida!!!!

vida, vida, vida,
foda-se a chuva, viva a vida
viva a cerveja
nada nos impede
de estar presente na excencia
da poesia
viva.

o lugar comum de todos
o cú!
todos absolutamente todos
tem o seu independente do
que tem na frente.
devemos entender que o osso
que é roído é detrito edificante
do antes, então atrás vale +!
e cada um tem o cu que merece!
e o caracter também!

logo eu que não tô podendo
sou poesia prá sempre
amém!

que sou, quem és, quem serás?
o que o álcool não faz?
aonde estou quem sou, quem serei?
isso não importa enquanto aqui nada verei
a felicidade, mesmo que falsa.
assim me impressionarei
sente-se comigo
e assim terminaremos
amanhã é outro dia
nunca lembraremos
acorda ressaca!
tragédia comum
então, vou a luta
caminha no que
eu quero e se
perceber o que for
sou quem su
vontade vontade vontade

eu para me sentir ainda muito
orgulhoso de participar deste
mundo de inteligência
humana e amiga.

quem sou eu agora?
o rato roeu a roupa do rei
se feliz ele ficou não sei...
só sei que a quarta-feira foi
foda. foda no sorriso, na declaração
noúblico e na participação.

os RATOS detonaram
aos corações agradaram!

eu sou alguém...

Um comentário:

Anônimo disse...

Está cada vez melhor a qualidade dos trabalhos da rataiada presente. Apesar do alcóol, da chuva e da multidão de ouvintes aglomerados dentro da toca com sua falação roendo seus queijos, solidão e desejos. Mas prestavam atenção.
Dalberto