Ratos Di Versos

de dias “FESTAS“ e “FRESTAS“,
sempre nas ruas encontrando motivospara “poemar“!

Dia 27 de dezembro, Champagne no Beco!
BECO DOS RATOS - Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale, LAPA perto das termas, das 19:30 hs até...

Traga sua ressaca, seu poema, e seus desejos...
Com chuva ou com lua,
NÓS!

POEMA COLETIVO 13/12/06

Peguei o coletivo que
Passava cheio de mins
Que eu não soube
Ser
Dei sinal na esquina
Da rua do meu amor com
A avenida
Da saudade que não ficou
Passava os vazios de uns
E a urgência
De outros na janela
E dos bueiros a música fluía
Tingindo o caos e a mendicância
De cobertores, comida e cultura.

Vim sentir, me descubrir
Meus apelos, meus medos,
E o dedo na ferida
De uma vida tão sofrida
E abalada
Por percalços, por altos e baixos.

Os pés sem sapato,
Eu descalça e nua no meio da rua
Assim, sozinha sem você
Aqui
Me insegurava em planos desfeitos
Que você levou com o vento
Distante ainda podia ouvir
Sons, choros, mas dos sorrisos
Que sinto falta

Sinto falta também
Bem além da imaginação
Sinto falta da rua suburbana
Das festas de esquina
Das praças do chafariz
Do jogo de bola
Da bunda daquela senhora
Que não me sai da memória.

Não sinto o que você quer de mim
Mas se isso não fosse assim
Não saberia o que é querer
Pois querer é não saber
Querer é desejar, é morrer
Querer é fortificar
Ficar pra te ter...

Já bebi de ficar embriagado
Já fumei de cobrirme de fumaça
Mas deixei o cigarro e a cachaça
Pois eu mesmo conheci que estava errado
Se eu não deicho já tinha me acabado
Nessa vida de beber e de fumar
Peço a Deus para nunca me faltar
Água fria e comida pra comer
Pois o vício que tenho é só meter
Assim mesmi to perto de deichar

Rua, quá, quá, quá
O sorriso pular para ousar é preciso
No Beco do Rato.
O amigo oculto e seu vulto
Vulto do peito, peitinho, peitão.
Na minha boca louca
Você e lindo beijo
Me diga a verdade
Verdade seja dita
Não vejo o mundo negro
Não vejo a vida clara
Porque sinto o mundo negro
Negro, lindo, escuro, cheiroso
Que sua na pele do homem que come
Em meio às minhas verdades
E as mentiras do hipócrita mundo
De sociedade deigual
Que enegreço, feliz,
Em noite de poesia.

Emagreço a cada dia
As minhas entranhas, intrigas
Passagens impróprias à integridade
Destendem-se pensamentos fluxo
Imposto marcado de pretensão
Viver é isso aqui
Viver é estar aqui
Aqui ou acolá
Viver é estrear, experimentar, e se
Espantar e se entregar!
Príncipe do sonho
Venha até mim
Diga que você não existe
Que eu não sonho
Que é a vida real que inventa
A sua presença

A Kiss for you

No meio do caminho
Tinha um sorriso
Tinha um sorriso
No meio do caminho
E no meio do sorriso
Uma viola e um cavaquinho
O rato rói o Beco
E a boca canta mais
Um pouquinho
Que um canto só é pouco
Pra quem nunca samba sozinho

A minha pica quando entrava
Ô menina, como você gritava
Se amarrava no pingulin
Ô era tudo que você amava
Te mostrei o sacudão
Tão péludão
Você com sua boquinha
Mandando um lambidão
Ô que delícia foi um tesão
Magnífico lambidão

As pembas quando voam
Por incrível que pareça
Ficam sobrevoando
E admirando a sua buceta
Daí vem a rajada
Da sua bazuca anal
O homem é corno e cruel
Mas minha benga quando entra é fiel

Numa plena quarta-feira
O samba assim se faz
Com mulatas sambando
Deixando as gringas p´ ra trás

Vo te mandar 1 letra
Dentro do começo do samba
Você é uma piranha
Ô doce mel
Vou te levar ao céu
Ô gargamel
Pincela a menina, com teu pincel.
RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!

Dudu Perê, Dan Magrão, Carluxo, Marcelo Nietzsche, Dalberto Gomes, Juliana Hollanda, o virtual laurent e o povo todo!
VAMOS curar a ressaca poética - Ratificando-a, é claro!

Dia 13, nesta quarta,
à partir das 19:30 hs até...Bem!

Local: BECO DO RATO
Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale - Na LAPA!!!!!!!

Não deixe seu poema encolher em casa!
Haja chuva ou haja chuva, nos encontramos lá!
CIRCO VOADOR

O projeto POESIA VOA em prol dos Direitos Humanos merece, como o do ano passado, todo o nosso respeito.
Realizar UTOPIAS é característica de poucos!
TAVINHO PAES e BRUNO CATTONI pela segunda vez são muito bem sucedidos nesta empreitada!
Enquanto participante dos
RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!,
junto com Dudu Perê, Dan Magrão, Carluxo, Marcelo Nietzsche, Dalberto Gomes, Juliana Hollanda, minha camundonga Vivi, os virtuais Laurent e outros.
só tenho a agradecer a reafirmar que é com utopia que se faz algo nesse país!
Sejamos fuzileiros, sejamos guerreiros, poetas, dançarinos, músicos,,,,sejamos parceiros de projetos tão enfáticos.
Se pode haver divergência, pode haver coesão1
PARABÉNS BELOS MOÇOS!!!!!!!

CEP , o último do ano..........HOJE

e VAMOS curar a ressaca poética - Ratificando-a, é claro!

RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!


Dia 13, nesta quarta,
à partir das 19:30 hs até...Bem!

Local: BECO DO RATO
Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale - Na LAPA!!!!!!!
Não deixe seu poema encolher em casa!
Haja chuva ou haja chuva, nos encontramos lá!

Antes da Poesia Voar no Circo Voador, os Direitos Humanos de serem tudo estarão aqui:

[REPÚBLICA DOS POETAS]

Comemorando a Declaração Universal dos Direitos Humanos
Rua do Catete 153 - Entrada Franca

Auditório Apolônio de Carvalho

8 / 12 / 2006 - sexta - feira - 19 hs - 21:45 hs

POESIA EM PERFORMANCE

Carluxo
Juju Holanda e Maristela Trindade
( interpretando Giovanna Gold )
Junia Lyrio
Marcio Andre & Vitor Paes
( Confraria do Vento )

VIDEOS
Karla Sabah
Romulo Fritscher
Cactos Intactos

SOBREMESA
A atração é Você !
Traga Seu Poema

direção geral: Ricardo Muniz de Ruiz

OS Ratos Di Versos comerão desse queijo!
Venham também!!!!!!!!!!!!!!!!

Direitos Humanos....incluindo outros animais!

Direitos Humanos....incluindo outros animais!

Que todos os animais ganhem espaço para os seus grunhidos agudos,
os seus mujidos surdos isolados no abatedouro!
Que todos os morcegos possam ser batman e os gatos, se posicionem do lado que quiserem!
Que os peixes ativem seus sensores e se tornem mais que sobreviventes inspiradores de belas poéticas: delfins!
Que os animais racionais se descubram bichos em ascenção e não uma decepção coletiva.
Que pensemos na vida como um palco de realizações: quem quiser estudar, estuda! Quem quiser ler, leia! Quem quiser dançar, dance!
E assim faremos a verdadeira Revolução dos Bichos!
Ratos não mais delegados à ratoeira - até porq temos asco de bichos humanos bem mais sórdidos do que essas naturais existências.
É irrelevante a dor do outro que voce ignora? Pois vá e veja! Veja e narre! Narre e escreva!
Observem bem a preservação das espécies e paremos de arrogar preces acadêmicas comparando as diferentes realidades com a qualidade do vinho que voce bebe!
Viva o "Sangue de Boi" ! Não mate o boi à machadadas!
Nada mais de rodeios, ou de assassinatos intelectuais!
Essa terra precisa de bichos!
De Pataxós, de Guaranis, de Maxacalis, voce, eu!
Longe das chibatas diárias, a vida é bela!
Animais gentis em seus diferentes níveis de ethos. A trajetória óbvia é ser adubo. Então segura na consciência!
Parem de cobrar curriculuns de gravata. Seja perceptivo na solicitação e,
na feitura, construa teu novo projeto no breu da tua intuição e depois grite-o em boas intenções para o mundo!
Ações de Cidadania, Direitos Humanos tem que servir para estimar os vários povos espancados pois ccatríz é a porra!
Chega de navios traficantes de alma.
Dancemos a nossa baila!

Maristela Trindade

Rato e Ratas na República dos poetas




1) Carluxo
2)Juju e Tavinho Paes
3) Maristela Trindade


O Museu da República convida você para a

[REPÚBLICA DOS POETAS]

Comemorando a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Rua do Catete 153 - Entrada Franca
Auditório Apolônio de Carvalho


Dia 8 / 12 / 2006 - sexta - feira - 19 hs - 21:45 hs


Para ver:



POESIA EM PERFORMANCE
O Rato Carluxo
e as atazanas Juju Holanda e Maristela Trindade
( interpretando Giovanna Gold )

Junia Lyrio, Marcio Andre & Vitor Paes ( Confraria do Vento )



etc. etc. etc.



Não Perca ! Festival Poesia Voa no Circo Voador - 10 a 12 de dezembro!!!!

POESIA N'O ARTESÃO




O restaurante fica na Conde de Irajá entre a Voluntários e a São Clemente

POEMA COLETIVO 29/11

E os cristãos morrem no inferno
porque a cruz é pesada
E o fardo manso
o céu é aqui
no agora do instante sol

Neste mundo explosivo de violência
meu coração se impõe contra com muito carinho
carinho que nutri o amor
o amor pela vida
que insana meu corpo de plasma

Meu corpo pede êxtase enquanto mina
quase explode ante a iminência do meu azaramento
Azar o dela, pois minha palavra é o que digo,
é o meu falo de falanges utópicas e reais
quando realizadas.

Vou tomar uma cachada de água
vou tomar duas
vou tomar três
até perder as palavras de vez
Uma puta pariu a chuva
uma pica na luva
o poema se escancara
se esporra na cara
da hipocrisia, foda-se ratos, viva a poesia!
Sangra vadio todo dia
abre| arlig| arlig| arlig| arlig|
é natural que você seja assim.

Macumba na bandeira
nacional
eleição sangue e morte
urnas funerárias
violadas
galinhas eletrificadas
na encruzilhada
em fios de alta tensão
polu~ição charutos
monte cristo
whisky curty shark
velas de citronelas
acessas com fósforos
fiat lúcifer
fmi encosto erva
de santa brasília
atraso encravo
macumba na bandeira
nacional eleição sangue
e morte

E? A baliza da
o meu e? Bum!
cobre e encobre
uhhh!!
No seio da vida
escondo ...
A vergonha de ser o que sou
o que nem sei quem sou
se sou
ser!!!
o que?
Qualquer coisa
imagino que seja
Algo bom. Assim ...
sei lá
vc sabe?
Só sei que nada sei
como disse meu amigo Platão
mas que esta alma está salva
isso eu não sei se não

Que o nectar de uma vida
alimente outra, mesmo que as vezes
seja por pouco tempo, mas que essa
vida seja livre e feliz.

Eu não fiz nenhum contrato
mas vou falar poesia no Beco do Rato
não vou cuspir no prato
vou falar poesia no Beco do Rato
eu só ando de chinelo, não uso sapato
vou falar poesia no Beco do Rato
ela é uma gata, eu sou um gato
vou falar poesia no Beco do Rato
ele tem cara de pato, de carrapato
ele vai falar poesia no Beco do Rato
E eu que pertenço ao reino
mineral
faço silêncio
não vou ao beco
não farei coisa alguma
a não ser ficar
estático
e agire então
Apático
é como ficam aqueles que não vêm ao Beco do Rato
lunáticos
são aqueles que vêm
não têm
porque não virem pra cá
festa estranha com gente esquisita
estou muito legal e agüento mais
birita!
Pelas entranhas do mundo animal, as feridas
que servirem de sinal para amanhã
recorreremos a um hospital, que sempre
não virá cura para todas as falacias
poéticas do mal
E não me fale da lucidez
quando pouso no meu rosto
Esse encosto
possível
fale-me do que não sei
quando não penso no meu não-rosto
esse escarro
espulso
de nossa garganta
cigarro.
Bem vindos aos ratos gozados e molhados
de versos.


Obs.:
eu sou o coletivo! o coletivo
de sensações, o coletivo
de idéias, o coletivo
de qualquer coisa, o coletivo
de todas as palavras, o coletivo
das suas, das deles, das minhas,
eu sou o coletivo! eu!
e marco meu território como o cão
urinando pelos cantos, expulso
os outros. eu sou o coletivo!
eu! isolando-me! eu!

hi! kai!

eu "existi"
tu insisti
nús ... amamos


o des-carnado

Hai kai

Havia sacrificado minha alma.
Fumei minha alma.
Trepei com minha alma.
Chorei minha alma.
Arrependido bebi de volta a minha alma.
Mas, mijei ...

Carluxo e Dan

Poeta Oculto no Ratos di Versos

Ontem sorteamos o poeta oculto no Ratos di Versos. Então, queria esclarecer algumas regras do jogo:
1. Tem que escrever um poema dedicado à pessoa que tirou. Não vale reaporveitar poemas já escritos. Sei que tem gente que já tem poemas dedicados aos amigos do Ratos. Mas tem que escrever um novo! Seu poeta oculto precisa saber que você se empenhou, que pensou nele e lhe dedicou um poema original. Poetas são muito carentes!
2. Se porventura algum participante não puder comparecer ao próximo Ratos di Versos no Beco dos Ratos, dia 13, mande o poema e o nome do seu poeta oculto para alguém que vá e o represente lá. Não deixe um poeta carente sem poema! Muitos poetas têm instintos suicidas e se alguma coisa acontecer, você poderá se sentir culpado para o resto da sua vida!...
3. No dia funciona assim: um poeta vai ao microfone, lê o poema inteiro e, ao final, o resto do pessoal tenta adivinhar para quem é. Mesmo que no meio do poema você já saiba pra quem é, se segura, pra não interromper a leitura. E no final pode berrar à vontade!!!! O poeta que recebeu o poema vai lá e lê o seu e assim por diante... Aí é como um amigo oculto qualquer.
Espero que todos estejam inspirados e tenhamos a melhor confraternização de fim de ano de todos os tempos!
Beijos ratificados,
Bia
APENAS O AMOR

Avessa às palavras e à paz
A guerra deflagra um funesto brinde de vísceras
Explosivas, escarlates, marrons
Tons mesclados pela carniça cerebral humana
Insana capacidade de detonar vidas

E o amor esgarçado em feridas
Perene, segue as exéquias
Quando elas conseguem existir

Um cheiro entupido de enxofre
Emana dos estilhaços de bomba
Os gritos orvalhados pelo medo
Ecoam nas ruas e matas
Enquanto as nuances satânicas prosseguem
Avessas às súplicas ou pedidos de clemência
E das acrópoles das igrejas jorram lágrimas e sangue
Crianças esmagadas pelas mães,
Rotas, pela estrada se agitam
e a barbárie arrota a peçonha da mutilação
do corpo, da alma,
sem piedade, ou vergonha

É a guerra,pois não?
Os poderosos atrás do papel bomba
Dos tonéis de petróleo
Das terras, lagos, montanhas,
Pedras, prata, minérios
Dos frutos, das flores,
Império que a todos pertence
Arrancando vidas,
Dilacerando idéias
Num estupro coletivo da mãe Terra
Em nome de Deus
Em nome da honra
Em nome da masmorra eclesiástica
Da Cruz Suástica
Da Estrela de Davi
Em nome do Rei
Do Operário
Do sagrado
Do profano
Atrás das trincheiras do ódio
Num triste e mal cheiroso eclipse
esconde-se a raça humana
atrás das demoníacas guerras santas

Como a sombra do poder é o amor
Esta e´a única arma capaz de destruir o torpor
desta insanidade ferrenha
Transformando-a em lenha
Na fogueira
No calor de um dia ensolarado
Em que as vidas
Absolutas
Majestosas
Garbosas
Possam,
realmente,
dar prosseguimento a seus desígnios
À sua saga
A seu destino
Sem a interferência lasciva de uma metralhadora Ou míssil
enquanto o tempo -insone -
delineia o contorno do infinito
através da História.

Só e somente só e apenas o amor
Palavra mágica
que deve ser manifestada em gestos
Em cantos
Em alentos
Em abraços
Em laços eternos
Em olhares espertos
Em sorrisos de estímulo
Em caminhos
Atalhos
Pergaminhos,cartilhas
Beijos,
alegria,
encanto,
Trilha, poesia, acalanto...

Inexoravelmente,
Nada mais nem menos e somente
O amor
Pode construir a torre calcária
Ou a Torre de Babel
Chegando ao Céu...

Doce utopia
Desejo ígneo
de abraçar o Sol
Em prol da paz infinita
Fazendo da luz das estrelas
Angélica alegoria...

APENAS O AMOR!

Heloisa Helena

RATUSCADA


Ratos Di Versos na intensidade

AMANHÃ É DIA DE RATUSCADA NO BECO DA LAPA
Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale, à partir das 19:30 hs.


Na QUINTA os Ratos vão passear com a trupe do Palavril e Filet de Peixe no “Filet de Ratos de Peixe“, projeto mOla no Circo Voador à partir das 18:00hs - nós às 20:30 hs.


Cansa não!
Meia Noite, da mesma quinta-feira , nós novamente na Fosfobox, VERSOS DA MEIA NOITE e...

VAMOS VIVER!
Beco A M A N H Ã!
bjsssss

POEMA COLETIVO 15/11/2006

Sob os pés a chuva
das luas o seu canto
sinto o vento ...
Que se esvai em poesias e lágrimas
que se afoga em poças de cerveja
enquanto no beco os copos são
enchidos e os versos soltos e levados
pelo vento.
Vento que sopra desgostos
enquanto eu sinto frio
nessa noite vazia
de saudade e ausência.
Noite de insaciáveis desejos
desejo de falar, cuspir,recitar
enfim, ser
Hoje eu quero grana, beijo, conforto,
carinho, paz, tudo do cacete
Eu quero tudo pra não querer
mais nada. Pra viver de poesia!
Eu quero ouvir, falar, sorrir, gritar,
chorar ... quero escrever
Aproveitando o ensejo eu só quero Querer!!!
Só todi!
Idem
Tarja preta perde!!!
Tem, AH! bom
daquele lado tem um cadre
pra gente se perder de vista
E se achar atrás da queda
lá no rio que é nosso
na rebordoza de amanhã
voltamos sem problema
curamos e refletimos
numa reflexão sem igual
Ser humano, espécie mais evoluída das espécies ...
oh! o quão superior está espécie é!
tudo o que vê, toma para si
quanto mais ganância, menos satisfeito é
Vive no abismo
sem se haver com o medo, nem com o fascínio
Com um deve passar de tempo, aprendia
diferença entre uma flor e uma pessoa
e plantar um jardim no coração dela
Para eternizar os nossos momentos
Momentos que não se perderam no vento
que não foram apenas palavras
e seria uma luta perdida tenta-los por mais
que eu queira esquece-los
momentos que ao mesmo tempo me enchem de alegria
me derramam lágrimas de tristeza
por que teve que ser assim?
O assim não tem que ser
o assim quem faz somos nós
o assim é assado
Este deixa de sê-lo
Visto que já foi
transforma-se a cada minuto
no "era", já foi, já era!
Que se foi, sem nunca ter sido.
e se o é, como pode?
Tanto faz. Agora já tanto faz
já estou farta de crises existenciais!
Há tempo que flerto com o abismo
mas hoje, me faltam forças pro suicidio
como me faltam para viver
tanto faz, agora tanto faz.
Ficou mais uns dias para trás
e aquilo que senti é mais
e tudo o que pensei já desfiz
e tudo o que amei, já morri

Palavras são palavras
nada mais do que palavras

espero arriveto, un microfono
collettivo, palabras in labuta,
pena che

Que os homens amem de verdade para
vivermos mais feliz, e sem dúvidas
de sermos amados e respeitados
....... ao amor divino
e a cerveja também.

Aos que vão,
apenas digo que fico

Poesia, não é uma simples
palavra é vida é tristeza é
alegria é o beco do rato é
boemia.

O poema penetra
a poesia se abre
e o orgasmo literario
a prosa aproveita
prosaica sacaneia
ai não meu bem
ai não meu bem!!! m beim!
a poesia e quem colhe tudo
bota! bota! bota!
a calça com cueca e calcinha
se mostra tão à mostra
e ri e goza
a dor do amor
sedenta de beijos
Levanta, aplaude e pede !Bis!!
que bis que nada!
bisar o que é brochante?

Escrevo não escrevo escrevo
isqueiro
cigarro acesso
morre a luz

Poesia n'O ARTESÃO







Ratos Di Versos
e voces!
nO ARTESÃO!

Arte gastronômica e poética no melhor restaurante de Botafogo na atualidade! !
Dia 22 de novembro, quarta-feira

Rua Conde de Irajá, 115 - às 20:30 hs, Botafogo
Informações: 22866618
Aproveite para entrar para a comunidade Ratos Di Versos do seu orkut.
obs: na outra quarta, no BECO dos Ratos, como sempre!
Beijos e até lá!
Hoje temmmmmmmmmmmmm!
- Hoje tem ratuscada!
- Tem, sim senhor!
- Lá no beco da Lapa!
- É, sim senhor!
- Voce vai?
- Já tô!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Proclamemos a anarquia que gere o ingerível 

***RATOS DI VERSOS***

- DIA 15 DE NOVEMBRO, às 19:30, no Beco do Rato

Joaquim Silva com Morais e Vale, Lapa
bEIJÒ

MANDALA (terceira parte)

No ar pastoso minha mão luta contra mosquitos e salaminhos - diarréia, azia e vômito e asco na madrugada-tarde me acordando com a descarga da Estação de Repouso - uma delas - qualquer em que se acorde e não se acorda:
no canteiro das pálpebras as obras de uma mulher parindo a própria busca de seu rosto, de seu corpo na placenta que também é sua sem o ser totalmente.
Mais um gole da adrenalina rolando, rolando - morder veias por um pouco mais - falar empapuçado de cachaça-com-cerveja na minha cara: " A família ainda vive? já viveu?" - discursos sob a descrença no cristianismo por excesso de cristianismo - um pouco mais, uma rua a mais, um sentido a mais, a mais, mais, mais blues - Howlin' Wolf nos tímpanos prá sempre - Robert Johnson, Hooker, Lightlin Hopkins, Muddy Waters ...
Em uma janela dum edifício um bêbado se recolhe ao leito-banheira e prostituta na saboneteira - é o lar ... onde quer que se esteja é o que é:
escarrando os ossos da cara nas calçadas, nos botequins, nas enfermarias do Estado, no short do homossexual que baba espiando o de binóculos;
gozando garrafas cheias de nós, tão cheias que pouco mais resta;
e um raio que fulmina simpatias em copos por trás das portas sábados na fel que vaiiiiiiii .......
"Quem é você deitado tão em mim aí longe? Rolando, Hermínio, Luís, Alberto, Henrique, Afonso ...Quem é você?
conheço teu cheiro-de-madrugada e maresia e tua língua d e todas as línguas no quebrado do dente ...
qual o teu nome me aquecendo a sarda e tatuagem, meu corpo de professora primária, ginasial, universitária? - o que quiser, o que quiser - o que ensinar, mutuarmos, transgredirmos" - falava e uivava e beijou as testas quando foi dar aula.
Noite chegando em casa - nas encruzilhadas o passe não é mágica; é carne, ressaca e macumba e fogos de artifícios no crânio negro e feminino ... e não sei o que dizer, o que disse.
Nunca soube! Não adianta mais nada! é luz, sonho e calor!
Mais nada! O ato, o ato! o rato já roeu todo o grito do cantor na vitrola e todos os profetas, mendigos e deuses e efeitos especiais da Bíblia e sito não tem menos valor do que jamais teve.
Só pouco, só um pouco mais de adrenalina, dentar capilares e injetar constelações - fuder nos cinemas, nos táxis rodando pelo centro da cidade - cadê o rosto? - o rosto, o rosto na voz - não consigo dormir estou livre nas calçadas? - te aguardar num cigarro que Prometeu me acendeu noite passada.
Silêncio! não se pode acordar a criança do apartamento de cima - no ventre cortar o som - lamber a carne descascada com doce de banana - ouvir o homem de suiças no centro medieval do sofá;
a mesma noite sempre - apagar as tochas que não se espreita nas cavernas brancas dum sanatório constante - sem fim, sem fim, horizonte esperando o escarro duma velha sentada nas solas das revistas crucificadas pela praça - percorrer galerias de kibes crús, esfihas de peixe e espinhas de peixe, pastéis, macacões acessos em verde - apaguem a roupa e modelo! - fantasias diáfanas gregas, olhos embriagados nos espelhos das vitrinas ...
"De quem é esse banheiro? - a enxaqueca no parapeito da sala de aula o fiz me seduz nas costas do ritmo de minha alma? - sem controle próprio, sem próprio controle -
esses membros esquartejados me fecundando nos chuveiros públicos, nos vidros espelhados de minha roupa opaca? -
De quem é essa cidade jogada no fundo, no subterrâneo de minha íris descarregando cérebros e relógios? - cadê o meu? - cadê o seu? - ver-me na cápsula partindo prá Atlântida ou Meier ou depósito de lixo - a cápsula de arquitetura modernista mordida no bico do seio.
Relógios na pia - em cima das unhas eles proliferam qual dejetos do sangue das baratas e ursos - onde estão minhas galochas? não posso caminhar neste fluxo sangüíneo, neste rio de répteis alados, não sou eles! - uma calcinha presa nas dobras duma amendoeira - um ex-soldado arrastando-se pelo carpete está fugindo das cervejas, do churrasco, porção de fritas e salaminho, cozinha, vídeos pops, vinhos; entrincheirado atrás do sofá profeta de perdigotos e ressaca contra punk-rock nos pelos das mãos.
A desculpa criada na criação de nós aflige, finge! e todos no mesmo chão sem cobertores e palavras, fonemas crepusculares precedendo o princípio - sem os cabelos de Cristo enforcando nossas línguas, nossas salivas, querendo roubar um pouco de nossos sexos - o hermafrodita das estepes de jantares não está entre nós!
Trazer sempre tudo na coleira, nas manilhas ajustadas durante o cordão umbilical, prensando úteros em gozo perpétuo:
sexo, vacina anti-rábica, depressivos, excitantes, mares de saliva, todos os números que nos permitem "viver", lições, os répteis que estão girando, degraus, vielas, números sociais - cada um deles nas obturações dentais, nas operações de fimose, ligações de trompas, permissões prá entrar nos banheiros, cuspir na privada, mijar sangue nos mictórios, assistir a "cantada" do vendedor de bijuterias no garoto faminto e mais tarde passar por ele e cheirar seus passos desvairados, se esconder da polícia, pagar impostos, olhar o fio de meia da secretária do serviço social, do advogado, pensar nos quadrantes da Ursa-Maior e casamentos sempre fellinianos ... -
catálogos telefônicos, listas e presentes de aniversários, correntes, suicídios, pastéis de queijo e presunto, placas de automóveis, mandatos de segurança, pernas que aprisionam em não não acordar porque não se dormiu dormirá mais, as respostas que não vinham, gabaritos, pedigree, raça e espécie, todas as horas trancafiadas nas pulseiras dos relógios onde sobrancelhas marcam os segundos - perdidos eternamente em meticulosidade, meticulosas observações - e, as respostas que não vinham mais, não vinham mais, aaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiisssssssssss!!!!! .....
Na praça rolando, rolando, rolando, rolaaaaanndo, rolaaaaaannnnnddoo - oooooo ...
Mais adrenalina - quebrar os dedos em silêncio prá esperar a noite, o filme, a trilha sonora, o rodízio dos sonhos, pesadelos, orgasmos ... O mesmo rodízio!
O momento é o momento! Mortalmente as olheiras iguais nas esquadrias de cerâmica tomando sopa na ceia! Imortalmente procissões às operetas cotidianas! Dançam bufões nas entradas dos escritórios, cais, terminais rodoviários cardíacos!


Marcelo Nietzsche

MANDALA (segunda parte)

"Quem era você dormindo pelos cobertores das calçadas das lojas - embrulhada nos seios por barbas louras, castanhas, estrangeiras? -
enforcando gatos recém-nascidos enciumada nos bares e sinais porque o homem parava de alimentá-lo;
puxando descarga - crematório das noites - e seu filho, montículo de poucos meses, rodopiando, rodopiando prá baixo das casas, piscinas privativas, vagas rotativas, túneis, supermercados, jardins indevassáveis de heras importadas no caviar ...
contribuindo pros subsolos de carniças, dejetos e rebanhos indo pro matadouro no Metrô e oficiais de fraque e cérebros enterrado eras atrás - atrás do Monte Carnac, índios nos campos, píton sugando Cleópatra na estrada de Roma -
o ilho, seu filho, inquisidor, Torquemada invertido, respirando, vomitando, comendo florestas incendiadas, cinzas de "delinqüência" e retornando na água - nós mergulhando nos farelos do corpo dele.
Ma. - consumiu-se nas bordas da minha cama - pegou uma xícara de café preto, dormiu nos colos de estudantes que de manhã iam prá bestificação beatificação obrigatórias e cantar hinos nos pátios das escolas;
nua na praia pelo fim da festa onde sua mente te furtou as roupas, documentos, nomes, cicatrizes no canto da língua, a digital nos homens nus ainda estirados sobre um tapete;
roubando cachorros-quentes nas barraquinhas à noite, e galinhas, bifes, aspargos, mostarda e maionese nas geladeiras de cozinhas que talvez nunca mais verá de novo - tantas geladeiras e banheiros e saboneteiras ainda por serem apresentadas sem formalidades e roupas -
quantas camas descobertas nos tampo das mesas, nos tampo das cabeças, nas tampas das garrafas, só por um curto tempo - o fiel usurpador dragão, amarelo-azul, cuspindo fogo pelo teto, ti dragando até em casa e você beijando o táxi.
A maquinária sexual nos postes ao longo das luzes e obras em construção - cinzas faces sem faces ti propondo sociedade ou banimento - a maquinária engrenada em sapatos de couro contrabandeado Uruguai salivando sexo em suas orelhas - chutar virilhas, beijar a rua, adeus - 'cuide mulher e elevadores' -
crateras das ruas apaixonadas e bancos acolchoados dos carros e táxis - a comissão de direitos subterrâneos te elegendo primeira-ministra do parlamentarismo ... - seu filho erguendo-se das unhas negras que te erguem pela bunda em triunfo -
ou seu filho te beijará a boca sob os detritos e lodos das águas sobre a qual boiam as letras de tua morte por overdose; doses anti-homeopáticas de qualquer coisa que não adeuses pro avião a dois mil metros de altura e farinha de vibrações e sangue coagulado nas porcas das engrenagens e computadores - cloacas!"


Marcelo Nietzsche

POEMAS DE RATOS (uma série)

Um poeta veste a fantasia enquanto se despe

eu corro, salto, rodopio, solto fagulhas e versos
falo a fala de quem fala a mesma língua
que se enrosca nas palavras e no beijo roubado
debaixo das saias onde me refresco e renovo
pulo pros lados, pros abraços e amassos
viro pro outro lado, dou pirueta e um salto mortal
mortal não; desses de circo talvez e não falo da morte
somente a da lagarta, porque depois surge a borboleta


o des-carnado
(ele existe)

POEMAS DE RATOS (uma série)



Um poeta diz palavras enquanto escapa das palavras


Eu queria dizer palavras mas não posso dizer palavras
porque palavras não representam nada são só palavras
não mostram a urgência do que sentimos ou das emoções que tivemos
ou que um dia possamos ter porque são palavras
e se grudam no papel ou na ponta da minha língua como parasitas
não como armas que ferem e atacam e defendem
mas como algo que se não dissemos o que são ficam como nada
e palavras são como um nada que sugam o que realmente sentimos
e sem isto não são nada são palavras
não cravam o significado de uma língua lambendo o olho
que não é do furacão mas provoca um furacão

o des-carnado (ele está ali)

MANDALA (primeira parte)

Cramandala, carmandala, mandala de alpinistas mangues;
flutua o solo - fixo ao eixo visual - tontura animal - paisagens de vidros, madeiras confinadas, suores nas plantas que não crescem mais, não crescem mais.
Descer do ônibus saltando carcaças, soltando nevralgias e um pouco mais de tabaco nos alvéolos -
saturar o ar de morte e seguir - não parar jamais - "Prá onde se vai?" - "caçando violinos, saxofones, gaitas, genitais, têmporas nos bares, é que se vai - qualquer lugar, qualquer lugar no mesmo lugar do mundo."
Estalando costas, vértebras, desejos nas pilastras dos hotéis e restaurantes - a tarântula social devorando, devorada;
pestanas que se encaracola, nas cervejas da sua língua de calcinhas e sutiãs;
boiando no rio amarelo-verde - bílis - , no labirinto encardido do banheiro um elefante na alça da lâmpada.
(isto, isto, muito tempo depois, me recuperando na Estação de Repouso - não era de total limpidez, nada da sanidade convencional e laguinhos de borracha em patinhos cor-de-rosa.
Areia, toda a areia da via sideral nas pastilhas da garganta e o que planava no ar não dava espaços ao ar -
dias e noites noturnas, soturna na Estação de Repouso - mais, mais música, oceanos Pacíficos de contra-voltagem bebendo neurônios no café da manhã - duas da tarde)


Marcelo Nietzsche

Ele mandou bem demais!


eu tenho 30 mil alto falantes implodidos na garganta

um desejo de navalha entre os dedos

15 mil explosivos em meu coração

eu tenho

um travesseiro pra sonhar

dois cotovelos pra me apoiar

400 trilhões de gritos entalados

27 enlatados na dispensa

uma cabeça que pensa e

um bilhão de incompreensões

meu corpo caminha entre os olhares feito

pedaços de unha entre os dentes

um sorriso descontente

a gema descasca do muro

o furo no fundo do nervo

no pulso um pulo

de gato

eu

tenho um poder de invenção

e um descontrole

o medo de não segurar a loucura

eu tenho 415 variedades de vícios e nunca vou negá-los

pois negar o vício é se achar auto-suficiente

eu não sou auto-suficiente

Eu sou o toque no outro

o toque no outro

o toque no outro

de Thiago Florencio

foi no útltimo Ratos di Versos que ele surgiu e já é da casa. Escreve muito, sente muito com delicadeza e força como muitos por ali. Olhemos as pérolas que estão nas ruas. Eu o conheci num bar carioca botafogo qualquer! É Thiago! E tem muita força nas mãos das palavras. Mas olhem para baixo também! O NÚ do nosso Rato Nietzsche é desconcertante! OXALÁ! Maristela T.

obs: fiquei confusa: o fotógrafo é Saboya, Alfredo, Barroso, Sartori...

Poesia nO ARTESÃO

Poesia nO ARTESÃO

com Ratos Di Versos

pré-estréia nesta quarta-feira, 8 de novembro às 20:00

no Restaurante O Artesão

Rua Conde de Irajá, 115. Botafogo

Os ratos apresentam mais uma de suas faces.

POEMA COLETIVO 1/11/2006

Respiro como quem escarra o sofrimento
o pus em putrefação da felicidade obrigatória
meta,merda, dos habitantes humanos
Insistem tolos humanos em humanizar os fenômenos da natureza, não percebem que profanam o sagrado ...
isso! Profanam o sagrado ...
embriaguês sagrada, declaramos-te método!
Todo, mais uma vez, nada me traz
mas nada me tira desse todo mentira-maravilha
Somos singulares e plurais nos caminhos da vida
mas quando encontramos a prova, como fazer?
relitaremos!!!
na contra mão!
Para o júbilo o planeta
está imaturo
é preciso arrancar
alegrias ao futuro
É preciso entender as mensagens no escuro
o Universo compensa o nossa vapor
cabe a nós estarmos alertas para os sinais, mas? que mais? os mais obscuros.
E eu aqui com meu feijão amigo
e uma colher. danadinho das lembranças de criança
Não a criança com cara de feijão, amendoim ... danadinho. Mas a criança que só come feijão ... quando tira dos lixões ...
dos lixões ... Ah. Lixões!
Jogada num canto, falando ou nem tanto
encontro ela, disforme.
Numa metrópole sem fantasmas
de pessoas sem almas
vagam ao léu.
Como sentimentos desconexos
soltos pela fragmentação humana
de uma sociedade pós-moderna
de pensamentos que voam como
ventos, para se livrar e não
lembrar de maus momentos
Que nos levam ao caos social
e banal
será que sou mesmo um racional?
Comunidades, em grandes cidade
buscando um lugar
para pensar
e quem sabe ... se encontrar
Quem sabe?
quem sabe a paz reencontre
no pensamento, um simples
e singular momento
onde, somente a vida
Viva!
Viva e deixe viver
viva e faça viver
viva e ensina a viver
viva e ame viver.
se lá está
que lá esteje
Ávida viva que arde na arte!
artimanhas nas manhãs de sempre
foda-se a poesia
a verdade dos poetas
que querem viver em paz
e por isso sei das minhas limitações
percepções e sensibilidade para
poder ler nos seus olhos o que
quero dizer

Paz e Amor ALOHA
A paz que se tenta conquistas
o amor que se tenta inventar
a vida que tentamos enganar
a tristeza e morte no olhar!!
A morte é para todos
transfiguração da carne
transparência do espírito

Hoje ao ler
as notícias do jornal
me deparei com banalidades
notícias e fotos corriqueiras
um país sem fatos
uma nação estagnada
mas, ao amanhecer do dia
fatos e fotos
embrulharão o peixe
do almoço que como
como quem saboreia
a esperança do futuro.
Locais.
cada local tem sua história
cada local tem sua praça
cada local tem sua festa, cada local
tem seu palhaço
cada local tem uma vida, curtida, sozinha ou sofrida.
a felicidade está no local basta saber qual é o local ideal.
O local da idéia, me dá idéia
local. louco local me dá idéia total
o local me rouba a idéia, me turva o
silêncio do bolso me taca palavras
na cara. sem querer não ouvir
o silêncio.
Ouvir o silêncio é a melhor canção da vida.
Que porre é esse, não não
não é isso, eu quero mais
é uma cerveja

Cerveja pra desanuviar as idéias,
pra saravá a urucubaca
pra elevar a mente e assanhar o corpo
para malhar a palavra

A loucura é sábia
sábio é o louco
quem sabe que loucademia é essa?

Em que louco local me localizo
e te escandalizo com muitas
loucas menos poucas
poucas
moucas

Normal é o louco
louco é o normal
por isto, sigo assim
neste local de loucos, sendo NORMAL!

Não há normal
quando você não é
o tal

Um dia vi um ser
que não era o meu
ser, já pensei
em comprar um
ditado para você
quando digo pra você
não penso em você
porque só penso em
você, não quero
mais ser.

Eu entrei em casa
e ela estava vazia
mas eu até pensei naquela porta
aprendi com meu ser
aquilo tudo que você fazia
me diz são pedro mas que
porre aleas santo daime já servia
aprendi tudo com você
e não quero saber de mais nada
o que pode ser verdade
se é mentira sua cabeluda
eu já peguei mais da metade

Quando vejo seu corpo
meu instinto vem a tona
fico imaginando você
me desejando como loca
não quero seu dinheiro
pois dinheiro já não
compra o desejo que
eu sinto de te ver
toda sem roupa
vem pra mim!

Hola, como estás? divo un amico
y estaza dormido

É porque o que repete
o peido o peido impede
o cu de não pensar


HUMANO 1256
humano demadiadamente humano

O silencio foi arrancado do meu bolso;
o vazio e o bolso vazio mas meu!
o roubo do vazio me chutou de Barulhos
no rosto me aproximou das orelhas
orelhas sem buracos
não queriam hoje serem de verdade!
orelhas de mentiras por Barulhos sem palavras
Escatologia hoje não é igual a nada
e nada me tira dessa trilha hoje,
penso

Eu não tô entendendo
mais nada nessa loucura
insana que a gente
criou no meio do povo
acho que o poema
está brigando c/a poesia
faz frio.
Frio
mais
sem
freio
de mão
freio de pé
freio na alma
alma solta
solta freio
sai de frente
avança
frames
aguenta firme
até
o
FIM

Ou não: voltei ao meu estágio
bicelular
e sem nenhum mau presságio
vou me multiplicar.

[aqui inserir a foto abaixo]


Obs.:
coletivo poema
assino
coletivo poema
ass-assino
com meu nome
o coletivo
morre



Enquanto não chega o poema coletivo



Essa é uma pequena amostra do poema desta semana


República dos Poetas tem Rato



[REPÚBLICA DOS POETAS]

Comemorando a Proclamação da República
Rua do Catete 153 - Sala Multimidia - Entrada Franca

10 / 11 / 2006 - sexta - feira - 19 - 22 hs

POETAS CONVIDADOS
Alex Topini
Dalberto Gomes
Elisa Flores
Giovanna Gold

NÚMERO MUSICAL
Marcondes Mesqueu
hFroidi, o Bardo Maldito

VIDEO
Lançamento Mundial
" Palmatória do Mundo "
com Bayard Tonelli & Gean Queiroz
direção: Cactos Intactos

direção geral: Ricardo Muniz de Ruiz








FOI LINDO DEMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!
UM DOS DIAS MAIS MAIS DOS RATOS!
AMIGOS DE ANOS, DE BURACOS MUSICAIS, DE VIDAS ESCRITAS, A CHUVA TRAZENDO A DISTÂNCIA PERFEITA ENTRE QUEM QUER OUVIR E QUEM QUER REVER AMIGOS...
OS RATOS EVENTUAIS-ESPIRITUAIS LÁ, LAURENT E MAURIÇÃO - SEM ELES A ALMA FICA PEQUENA. A PRESENÇA É APENAS A RATIFICAÇÃO. A GENTE NÃO ABRE MÃO, NEM DA AUSÊNCIA, NÃO!!
VOU TER QUE ABRIR UM BLOG SÓ PARA POSTAR AS FOTOS!
Florenci Thiago foi o pop star nas fotos do Saboya. Barretão, só falta a Marcinha! Rui, simpatia!
e Lá nava vá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijos e aguardem o blogs ogs og

É amanhã!!! RATOS DI VERSOS

Vivo ou morto, APAREÇA!!!!

Véspera de feriado

Só quem é finado

Não vai lá!

***RATOS DI VERSOS***

Dia 1/11

às 19:30, no Beco do Rato

Joaquim Silva com Morais e Vale, Lapa

Incenso Fosse Música

isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é ainda
vai nos levar
além
Leminski
(in "Distraído Venceremos" Ed. Brasiliense, 1987)

Quem de nós era?

EmpresasMcDonald's é processado em US$ 1 mi por rato na saladaSexta, 27 de Outubro de 2006, 12h38
Fonte: INVERTIA


O técnico-assistente do time de futebol americano Dallas Cowboys, Todd Haley, está processando a rede McDonald's alegando que sua mulher teria encontrado um rato morto na salada vendida pelo restaurante.
Ele afirma que sua família comprou a salada para comer em casa. O processo foi impetrado nesta quinta-feira e exige US$ 1,7 milhão por danos morais, segundo o jornal Dallas Morning News.
O porta-voz do McDonald's nos Estados Unidos, Walt Riker, foi procurado pela imprensa local e não retornou. A companhia é sediada em Oak Brook, Estado de Illinois.
De acordo com o processo, Christine Haley, mulher do técnico de futebol, teria comido parte da salada comprada em 5 de junho em uma loja do McDonald's localizada em Southlake antes do rato ser descoberto. Segundo os autos, a mulher ficou doente e teve de ir a um hospital.
Segundo afirmou o porta-voz da família, Scott Casterline, à agência Associated Press, o rato deveria ser filhote e tinha cerca de seis centímetros. Ele explicou que a mulher não tinha visto o animal até ter aberto a salada em casa. Posteriormente, um gerente do restaurante teria ido à casa deles para explicar o ocorrido mas, segundo o porta-voz, a família entrou com o processo porque a empresa "não fez o que deveria ter feito".
Consultado pelo jornal Morning News, Ken Lobato, dono da franquia do McDonald's, disse que não estava sabendo do processo e que não iria responder. "Nada é mais importante para nós do que a segurança de nossos clientes. Nós mantemos os níveis de qualidade e encaramos essas questões com seriedade e faremos uma investigação sobre o caso", declarou.

"Cartas Sim! Contas não!"

"Cartas sim! Contas Não!"
Um poema, por favor!


Está lançado o desafio dos Ratos:
escrever cartas com as pontas dos dedos e unhas, usando o desenho da sua caligrafia.
Um repente de antigamente na época que os becos eram muitos e não necessáriamente repugnantes.
Muitos envelopes já foram distribuídos.
Quem se interessar, escreve para o email dos ratos, no alto da página e mande seu endereço que a gente envia o endereço de quem está na roda. Mas a primeira carta para voce será nossa e o contato terá que ser firmado pois o povo anda com medo, com razão.
Mas se a gente não tem medo de todas as instituições estranhas que enviam loucuras pelo correio, não fará mal tentar enviar um poema com suas mãos.

Carinho assinado,
Maris

RAT-COLUNA de 18/10/2006

Mais fotos dos RATOS DI VERSOS? Clique no logo da Flickr ao lado. Posted by Picasa

Já estamos no YOU TUBE

Cada RATOS DI VERSOS nos surpreende. Faça chuva, faça lua, faça marola, cerva ou coca-cola... estamos no BECO DO RATO, quarta sim! quarta não! para "desafinar o coro dos contentes", dos descontes...dos amantes de poesia, dos poetas, dos anônimos e de quem mais quiser, quem mais vier!

Clique nos links:

Tem Dudu Pererê, Dan Soares, Tavinho Paes, Leprevost, poetas da Maré e anônimos poetando.

http://www.youtube.com/watch?v=76OFngEKy2c (DUDU PERERÊ)
http://www.youtube.com/watch?v=iLxV-74nKcw (LEPREVOST)
http://www.youtube.com/watch?v=7q-IqpCe0Dg (POETA FALA DUDU PERERÊ)
http://www.youtube.com/watch?v=Y_oGKz0fjZ4 (DALBERTO)
http://www.youtube.com/watch?v=yByJGauh-F8 (POETA DA MARÉ)
http://www.youtube.com/watch?v=i1TjAccFUfE (DAN SOARES)
http://www.youtube.com/watch?v=x9tWcLVwEl4 (TAVINHO PAES)
http://www.youtube.com/watch?v=3GAGMqopDy4 (DUDU PERERÊ)
http://www.youtube.com/watch?v=zLQ0cNLQzwQ (TAVINHO PAES)
http://www.youtube.com/watch?v=pEzgpfelUg0 (DUDU E DAN)
http://www.youtube.com/watch?v=8rSwN-jS_Q8 (MARISTELA TRINDADE)

EnTUBE-se!

POEMA COLETIVO 18/10/2006

POEMAS COLETIVO

Rita e ela
cruza as pernas
do seu jeito
que me deixa
rato da vida
da liberdade
rato da lealdade
com muita ciseradade
... Sou uma saudade em rascunho, na ausência de amor em mim,
Não há você, tem faltas entre instantes e cigarros ...
... entre pensamentos e janelas
olhares longíguos e eternos
pelo menos o olhar é começo
e o pensamento é ágil
vamos aonde?
queremos o quê?
só sei que quero ...
A vontade de ir sem ter que pensar
A vontade de pensar s/ ter que ir
A lugar algum. A nenhum lugar.
A liberdade do rato-lugar
Encontrar cadeiras e luz de apagar
cervejas, soufejar, largar, pedir encontrar
Pitar de pernas cruzadas
ou estradas de entre-lugar.
Lugar onde descubro meu eu, meu parecer, meu observar, desejar, pirar; onde sou todos e ninguém
Que mundo de merdas que fedem e cheiram bem! Que vida de merda!
Não tem graça a graça que deveras tem!
E ... "
São tantas esquinas que ando
tudo espera nas horas
sobre esse chão de pedras
onde tropeçam os passantes
que correm para os abrigos.
Seguem o itinerário dos comuns
para dormirem o seu sono imaginário.

No fim não passou de eternos instantes
largados a sombra e poeira de uma estante.
Pó ... só ... nós ... nos entre verbos e rimas, ratos aglomerados num beco da Lapa ... estante virou poesia marginal

Hoje pe dia de paixão,
das paixões,
dos amores,
são tantos nesse beco
chuvoso que me ilumina
a vontade de VIVER!
Vamos VIVER
Vamos VIVER
Vamos VIVER
se jogar e escrever
se jogar e escrever
rabiscando se entende.
rabiscando se troca.
jogar para trocar
rabiscar para se jogar
rabiscando as letras como outras jogaram as conchas.
rabiscando as folhas como outros jogaram essas letras
ao vento
Ao som polifonico, vem você, me falar de amor ...
eu bolado cheio de dor
mas nesse momento eu prefiro amor
hoje é dia de amor
dia de alegria e folia
hoje é dia do cão
do cão que bebe e fala
e eu vou lambendo sua baba
na aba de tanto poeta
trago comigo o vetor, a seta ...

Espero que seja centrinca
e que acerte no alvo
pois levar seta prá rua
é coisa de gente incerta

Sinal fechado
no intervalo do sinal
espero pelo amarelo
gosto de intertíscios
pra que verde?
pra que vermelho?
por que ter que ir a algum lugar
espero
não faço
quem não faz nada
vive a hora
pra que acontecer?

Se esvai o vômito em direção
ao bueiro ...
o sentido faz com que
tudo é permitido
álcool em mim!
Não alkimim
Golpe na poesia, golpe na democracia
golpe na hipocrisia
é coice de mula
Viva o poeta
Lula!!!
Lema, teima, intriga
maristela e sua barriga
Ratos ... ratos ... formigas
pro caralho!


Obs.:
alguma palavra
escapa
ao olho que lê
a letra
que não se quer
decifrada


Enquanto o poema coletivo não vem uma imagem


LOUCURA


Suave e muda é tua voz
quando me encantas
e sou teu cisne
em lago azul, dormente
sereno aconchego
dos lúgubres e trôpegos venenos envaidecidos
transitando pelo
paço imperial
no pensamento estonteante
de um vagabundo perdido
dentro de um selo dourado.

Nos elos de minha corrente
o desassossego é mestre
sou o porquê do senão
dentro de mim moram mitos,
arcanjos e querubins...
Algo de transparência insana
e plenitude aguçada
Dentro de mim
sou eu
a desvairada!

Heloisa Helena - 18.10.2006
É HOJE!
RATOS DI VERSOS em ratuscada geral!
Esses bichos!
Nem Chico Burque resiste aos seus encantos!
Solte o seu rato em vem de encontro ao meu!
HUM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O microfone, a cerveja, a chuva é nossa!
Oxalá!

Nós Ratos já nascemos livres...


Os Ratos “tão” com tudo
e não “tão” prosa!
Poesia...
Ratos na mira da música do Chico,
no novo cd do Caetano...

Rata em mim
Rato nela
Ratos em nós.



Ratos soltos,
Patas no asfalto,
pulo de Rato,
voz no microfone,
melodia,
música,
som!

Ratos são proesia, prosa, verso...preto-cor-de-rosa!

Ratos são conjunto de habilidades mesmas
estilos diferentes...
Ratos são interseção.

Ratos de versos...
são Ratos de música, sol, lua, estrela...
Ratos são di VERSOS.
Ratos são!

Quer trocar minha diferença com a sua?






Dia 13/10/2006 Juju Hollanda se apresentou no Barteliê com direito a invasão de RATOS di Versos para que a ratuscada ficasse completa.

Carluxo recitou seu "orgasmo de nicotina", Maristela proclamou: o amor é vermelho! e Nietzsche homenageou os Ratos que gostam de vinho, vêem a uva e os que sussurram o presente e Juliana Hollanda- Correu maratona e falou da felicidade strip-tease etc.

As fotos ilustram muito bem o clima, a magia e a poesia da sexta-feira 13 que foi de sorte, alegria e RATOS!!! Obrigada Clauky, Saba e Sauer pelo convite, pelo espaço e pela mágica!!!!
Em tempo:
Para a ratuscada ficar completa faltaram: Dudu Pererê, Dan Magrão e Dalberto Gomes (D. Ratão).

Fotos bu Clayky: Movimento inVERSO.blogspot.com

1) Juju Hollanda e a anfitriã Clauky
2)Marcelo Nietzsche e Carluxo (Rato filósofo e Rato Pop)
3)Carluxo, Juju e Maristela
4)Mariste, Nietzsche e Tati "a vítima" da rataiada

CLAUKE SABA,
GUSTAVO SABA e SAUER
Movimento InVerso

Tal qual no evento da Casa Rosa quando a bela Valéria nos convidou e no "Conversa Portátil", convidados pelo Pedro Lage sábado passado...

Ontem foi o dia dos RATOS se sentirem pisando em tapete vermelho no Movimento Inverso, pilotados por esses aí de cima!
Tratados como todos merecemos no mundo animal, essa trupe não fez menos com a carinhosa recepção a esses animais repelidos por alguns que ainda não tiraram suas máscaras.
Que viva Schrek!
O que tá valendo é essa gira de troca das nossas diferenças.
Tem certas dores que sucumbem à poesia se voce estiver no lugar certo.

E já que lá tá,
que lateje!

Lá teja...
Esteja lá e quem disse que não tá?!
Valeu belos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Maris


POEMAS DE RATOS (uma série)

Uma poeta se debulha esperando Isadora Duncan

Eu vi a uva
vi o vinho
eu vi
a uva no vinho
o vinho na unha
o vinho ...
eu vi no sangue
a uva, o vinho
o beijo da lágrima
eu vi
Alôôôô
te amo como não
te quero como não
te uso como não
te sonho como não
como não te amo
como não te quero
como não te abuso
como não te sonho


o des-carnado

POEMAS DE RATOS (uma série)

Uma poeta se questiona quando a noite se derruba



onde está ele?

eu vejo o meio-fio

o fio das sombras

as sombras de um fio

onde está ele?

são duas da manhã

escrevo amanhã

são três da manhã

escrevo pela manhã

onde estou eu?

os passageiros desta rua?

os funcionários desta lua?

onde está?

o futuro do meu passado

o passado do futuro

sussurro o presente



o des-carnado