Ratos Di Versos

de dias “FESTAS“ e “FRESTAS“,
sempre nas ruas encontrando motivospara “poemar“!

Dia 27 de dezembro, Champagne no Beco!
BECO DOS RATOS - Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale, LAPA perto das termas, das 19:30 hs até...

Traga sua ressaca, seu poema, e seus desejos...
Com chuva ou com lua,
NÓS!

POEMA COLETIVO 13/12/06

Peguei o coletivo que
Passava cheio de mins
Que eu não soube
Ser
Dei sinal na esquina
Da rua do meu amor com
A avenida
Da saudade que não ficou
Passava os vazios de uns
E a urgência
De outros na janela
E dos bueiros a música fluía
Tingindo o caos e a mendicância
De cobertores, comida e cultura.

Vim sentir, me descubrir
Meus apelos, meus medos,
E o dedo na ferida
De uma vida tão sofrida
E abalada
Por percalços, por altos e baixos.

Os pés sem sapato,
Eu descalça e nua no meio da rua
Assim, sozinha sem você
Aqui
Me insegurava em planos desfeitos
Que você levou com o vento
Distante ainda podia ouvir
Sons, choros, mas dos sorrisos
Que sinto falta

Sinto falta também
Bem além da imaginação
Sinto falta da rua suburbana
Das festas de esquina
Das praças do chafariz
Do jogo de bola
Da bunda daquela senhora
Que não me sai da memória.

Não sinto o que você quer de mim
Mas se isso não fosse assim
Não saberia o que é querer
Pois querer é não saber
Querer é desejar, é morrer
Querer é fortificar
Ficar pra te ter...

Já bebi de ficar embriagado
Já fumei de cobrirme de fumaça
Mas deixei o cigarro e a cachaça
Pois eu mesmo conheci que estava errado
Se eu não deicho já tinha me acabado
Nessa vida de beber e de fumar
Peço a Deus para nunca me faltar
Água fria e comida pra comer
Pois o vício que tenho é só meter
Assim mesmi to perto de deichar

Rua, quá, quá, quá
O sorriso pular para ousar é preciso
No Beco do Rato.
O amigo oculto e seu vulto
Vulto do peito, peitinho, peitão.
Na minha boca louca
Você e lindo beijo
Me diga a verdade
Verdade seja dita
Não vejo o mundo negro
Não vejo a vida clara
Porque sinto o mundo negro
Negro, lindo, escuro, cheiroso
Que sua na pele do homem que come
Em meio às minhas verdades
E as mentiras do hipócrita mundo
De sociedade deigual
Que enegreço, feliz,
Em noite de poesia.

Emagreço a cada dia
As minhas entranhas, intrigas
Passagens impróprias à integridade
Destendem-se pensamentos fluxo
Imposto marcado de pretensão
Viver é isso aqui
Viver é estar aqui
Aqui ou acolá
Viver é estrear, experimentar, e se
Espantar e se entregar!
Príncipe do sonho
Venha até mim
Diga que você não existe
Que eu não sonho
Que é a vida real que inventa
A sua presença

A Kiss for you

No meio do caminho
Tinha um sorriso
Tinha um sorriso
No meio do caminho
E no meio do sorriso
Uma viola e um cavaquinho
O rato rói o Beco
E a boca canta mais
Um pouquinho
Que um canto só é pouco
Pra quem nunca samba sozinho

A minha pica quando entrava
Ô menina, como você gritava
Se amarrava no pingulin
Ô era tudo que você amava
Te mostrei o sacudão
Tão péludão
Você com sua boquinha
Mandando um lambidão
Ô que delícia foi um tesão
Magnífico lambidão

As pembas quando voam
Por incrível que pareça
Ficam sobrevoando
E admirando a sua buceta
Daí vem a rajada
Da sua bazuca anal
O homem é corno e cruel
Mas minha benga quando entra é fiel

Numa plena quarta-feira
O samba assim se faz
Com mulatas sambando
Deixando as gringas p´ ra trás

Vo te mandar 1 letra
Dentro do começo do samba
Você é uma piranha
Ô doce mel
Vou te levar ao céu
Ô gargamel
Pincela a menina, com teu pincel.
RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!

Dudu Perê, Dan Magrão, Carluxo, Marcelo Nietzsche, Dalberto Gomes, Juliana Hollanda, o virtual laurent e o povo todo!
VAMOS curar a ressaca poética - Ratificando-a, é claro!

Dia 13, nesta quarta,
à partir das 19:30 hs até...Bem!

Local: BECO DO RATO
Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale - Na LAPA!!!!!!!

Não deixe seu poema encolher em casa!
Haja chuva ou haja chuva, nos encontramos lá!
CIRCO VOADOR

O projeto POESIA VOA em prol dos Direitos Humanos merece, como o do ano passado, todo o nosso respeito.
Realizar UTOPIAS é característica de poucos!
TAVINHO PAES e BRUNO CATTONI pela segunda vez são muito bem sucedidos nesta empreitada!
Enquanto participante dos
RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!,
junto com Dudu Perê, Dan Magrão, Carluxo, Marcelo Nietzsche, Dalberto Gomes, Juliana Hollanda, minha camundonga Vivi, os virtuais Laurent e outros.
só tenho a agradecer a reafirmar que é com utopia que se faz algo nesse país!
Sejamos fuzileiros, sejamos guerreiros, poetas, dançarinos, músicos,,,,sejamos parceiros de projetos tão enfáticos.
Se pode haver divergência, pode haver coesão1
PARABÉNS BELOS MOÇOS!!!!!!!

CEP , o último do ano..........HOJE

e VAMOS curar a ressaca poética - Ratificando-a, é claro!

RATOS DI VERSOS!!!!!!!!!


Dia 13, nesta quarta,
à partir das 19:30 hs até...Bem!

Local: BECO DO RATO
Rua Joaquim Silva com Moraes e Vale - Na LAPA!!!!!!!
Não deixe seu poema encolher em casa!
Haja chuva ou haja chuva, nos encontramos lá!

Antes da Poesia Voar no Circo Voador, os Direitos Humanos de serem tudo estarão aqui:

[REPÚBLICA DOS POETAS]

Comemorando a Declaração Universal dos Direitos Humanos
Rua do Catete 153 - Entrada Franca

Auditório Apolônio de Carvalho

8 / 12 / 2006 - sexta - feira - 19 hs - 21:45 hs

POESIA EM PERFORMANCE

Carluxo
Juju Holanda e Maristela Trindade
( interpretando Giovanna Gold )
Junia Lyrio
Marcio Andre & Vitor Paes
( Confraria do Vento )

VIDEOS
Karla Sabah
Romulo Fritscher
Cactos Intactos

SOBREMESA
A atração é Você !
Traga Seu Poema

direção geral: Ricardo Muniz de Ruiz

OS Ratos Di Versos comerão desse queijo!
Venham também!!!!!!!!!!!!!!!!

Direitos Humanos....incluindo outros animais!

Direitos Humanos....incluindo outros animais!

Que todos os animais ganhem espaço para os seus grunhidos agudos,
os seus mujidos surdos isolados no abatedouro!
Que todos os morcegos possam ser batman e os gatos, se posicionem do lado que quiserem!
Que os peixes ativem seus sensores e se tornem mais que sobreviventes inspiradores de belas poéticas: delfins!
Que os animais racionais se descubram bichos em ascenção e não uma decepção coletiva.
Que pensemos na vida como um palco de realizações: quem quiser estudar, estuda! Quem quiser ler, leia! Quem quiser dançar, dance!
E assim faremos a verdadeira Revolução dos Bichos!
Ratos não mais delegados à ratoeira - até porq temos asco de bichos humanos bem mais sórdidos do que essas naturais existências.
É irrelevante a dor do outro que voce ignora? Pois vá e veja! Veja e narre! Narre e escreva!
Observem bem a preservação das espécies e paremos de arrogar preces acadêmicas comparando as diferentes realidades com a qualidade do vinho que voce bebe!
Viva o "Sangue de Boi" ! Não mate o boi à machadadas!
Nada mais de rodeios, ou de assassinatos intelectuais!
Essa terra precisa de bichos!
De Pataxós, de Guaranis, de Maxacalis, voce, eu!
Longe das chibatas diárias, a vida é bela!
Animais gentis em seus diferentes níveis de ethos. A trajetória óbvia é ser adubo. Então segura na consciência!
Parem de cobrar curriculuns de gravata. Seja perceptivo na solicitação e,
na feitura, construa teu novo projeto no breu da tua intuição e depois grite-o em boas intenções para o mundo!
Ações de Cidadania, Direitos Humanos tem que servir para estimar os vários povos espancados pois ccatríz é a porra!
Chega de navios traficantes de alma.
Dancemos a nossa baila!

Maristela Trindade

Rato e Ratas na República dos poetas




1) Carluxo
2)Juju e Tavinho Paes
3) Maristela Trindade


O Museu da República convida você para a

[REPÚBLICA DOS POETAS]

Comemorando a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Rua do Catete 153 - Entrada Franca
Auditório Apolônio de Carvalho


Dia 8 / 12 / 2006 - sexta - feira - 19 hs - 21:45 hs


Para ver:



POESIA EM PERFORMANCE
O Rato Carluxo
e as atazanas Juju Holanda e Maristela Trindade
( interpretando Giovanna Gold )

Junia Lyrio, Marcio Andre & Vitor Paes ( Confraria do Vento )



etc. etc. etc.



Não Perca ! Festival Poesia Voa no Circo Voador - 10 a 12 de dezembro!!!!

POESIA N'O ARTESÃO




O restaurante fica na Conde de Irajá entre a Voluntários e a São Clemente

POEMA COLETIVO 29/11

E os cristãos morrem no inferno
porque a cruz é pesada
E o fardo manso
o céu é aqui
no agora do instante sol

Neste mundo explosivo de violência
meu coração se impõe contra com muito carinho
carinho que nutri o amor
o amor pela vida
que insana meu corpo de plasma

Meu corpo pede êxtase enquanto mina
quase explode ante a iminência do meu azaramento
Azar o dela, pois minha palavra é o que digo,
é o meu falo de falanges utópicas e reais
quando realizadas.

Vou tomar uma cachada de água
vou tomar duas
vou tomar três
até perder as palavras de vez
Uma puta pariu a chuva
uma pica na luva
o poema se escancara
se esporra na cara
da hipocrisia, foda-se ratos, viva a poesia!
Sangra vadio todo dia
abre| arlig| arlig| arlig| arlig|
é natural que você seja assim.

Macumba na bandeira
nacional
eleição sangue e morte
urnas funerárias
violadas
galinhas eletrificadas
na encruzilhada
em fios de alta tensão
polu~ição charutos
monte cristo
whisky curty shark
velas de citronelas
acessas com fósforos
fiat lúcifer
fmi encosto erva
de santa brasília
atraso encravo
macumba na bandeira
nacional eleição sangue
e morte

E? A baliza da
o meu e? Bum!
cobre e encobre
uhhh!!
No seio da vida
escondo ...
A vergonha de ser o que sou
o que nem sei quem sou
se sou
ser!!!
o que?
Qualquer coisa
imagino que seja
Algo bom. Assim ...
sei lá
vc sabe?
Só sei que nada sei
como disse meu amigo Platão
mas que esta alma está salva
isso eu não sei se não

Que o nectar de uma vida
alimente outra, mesmo que as vezes
seja por pouco tempo, mas que essa
vida seja livre e feliz.

Eu não fiz nenhum contrato
mas vou falar poesia no Beco do Rato
não vou cuspir no prato
vou falar poesia no Beco do Rato
eu só ando de chinelo, não uso sapato
vou falar poesia no Beco do Rato
ela é uma gata, eu sou um gato
vou falar poesia no Beco do Rato
ele tem cara de pato, de carrapato
ele vai falar poesia no Beco do Rato
E eu que pertenço ao reino
mineral
faço silêncio
não vou ao beco
não farei coisa alguma
a não ser ficar
estático
e agire então
Apático
é como ficam aqueles que não vêm ao Beco do Rato
lunáticos
são aqueles que vêm
não têm
porque não virem pra cá
festa estranha com gente esquisita
estou muito legal e agüento mais
birita!
Pelas entranhas do mundo animal, as feridas
que servirem de sinal para amanhã
recorreremos a um hospital, que sempre
não virá cura para todas as falacias
poéticas do mal
E não me fale da lucidez
quando pouso no meu rosto
Esse encosto
possível
fale-me do que não sei
quando não penso no meu não-rosto
esse escarro
espulso
de nossa garganta
cigarro.
Bem vindos aos ratos gozados e molhados
de versos.


Obs.:
eu sou o coletivo! o coletivo
de sensações, o coletivo
de idéias, o coletivo
de qualquer coisa, o coletivo
de todas as palavras, o coletivo
das suas, das deles, das minhas,
eu sou o coletivo! eu!
e marco meu território como o cão
urinando pelos cantos, expulso
os outros. eu sou o coletivo!
eu! isolando-me! eu!

hi! kai!

eu "existi"
tu insisti
nús ... amamos


o des-carnado

Hai kai

Havia sacrificado minha alma.
Fumei minha alma.
Trepei com minha alma.
Chorei minha alma.
Arrependido bebi de volta a minha alma.
Mas, mijei ...

Carluxo e Dan