RATOS DI VERSOS quinta na Lapa

A festa vai ser grande no Beco dos Carmelitas, Lapa, nessa quinta(13/12) !
Os RATOS DI VERSOS se agrupam pela segunda vez no beco ao lado do Beco do Rato na Lapa a partir das 20hs.
É o último Ratos antes do Natal e propomos nesse encontro, o sorteio para o poeta oculto, e aí a gente distribui os poemas no Ratos do dia 27/12.
A poesia não pára
A poesia pira
A poesia paira.

Poesia n'O ARTESÃO C/ RATOS DI VERSOS e OUTROS

QUARTA-FEIRA, DIA 5 DE DEZEMBRO ÀS 20:00Hs



Ele: Tanussi Cardoso é o convidado final do ano
E Dalberto Gomes, lançando o livro NEGRO SIM.
E todos os convidados e amigos que conpareceram durante todo ano.

O Rstaurante O ARTESÃO fica na R. Conde de Irajá, 115, Botafogo.


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ANTES DISTO.

RATOS DI VERSOS NA FEIRA DE POESIA
Sábado, dia 1 de dezembro à partir das 18:00, estaremos no Museu da República neste evento que faz parte da Primavera dos Livros.

RATOS NA AABB e NA ESTÁTUA DO DRUMMOD?
Domingo, dia 2 de dezembro
16:00. Marcelo Nietzsche estará lançando seu livro Cadernos do Beco, no eveto dos Poetas Sem Fonteiras. Uma turma muito legal lá do Recreio.
Depois. Saindo de lá, aportamos para mais uma tarde domingueira de poesia na estátua do Drummond no Posto 6 de Copacabana.

E Vamos em frente! que a marcha ré quebrou no caminho.

RODIZIO DE RATOS - BECO DO CARMELITAS

Estávamos em casa mais uma vez.
Somos cruzamentos de ratos e caramujos.
Trazemos a casa em nossos pés.
Na ponta do dedo a farpa
na língua a seta
dragão de cem nortes
mastigando as ratoeiras das luas
a poesia nas ruas
e a fome das noites nuas.

RODÍZIO DE RATOS


Os sinos clamam! Os deuses tocam! E os Ratos se espalham!


Esse é um momento delicado como um hamster, decidido como uma ratazana, e dedicado como um rato de Laboratório.

Os RATOS DI VERSOS após 1 ano e meio desforreando verbos no Beco do Rato, partem à procura de outra toca pela Lapa.E já que mudou-se o local, os Ratos aproveitam as instabilidades para mudar o dia da semana, saímos das quartas quinzenais para as quinzenais quintas.
Escolher o local apropriado para tanta tertúlia, é trabalho árduo, é trampo duro, só tramando uma pra ver de verdade...


Então está aberto o "Rodízio de Ratos", os Ratos passarão por alguns bares da Lapa oferecendo versos em troca de uma nova toca.

E o primeiro RATOS DI VERSOS dessa nova temporada é no Bar do Jô:


QUINTA 29/11 BECO DOS CARMELITAS,N° 9, LAPA, 20hs


atenção:não é em Sta Teresa, o Beco dos Carmelitas é uma rua paralela ao Beco do Rato,é uma outra transversal da Morais e Vale, é mole.

POEMA COLETIVO -Beco do RATO - RATOS di VERSOS ( 03/10/2007)

Beco do RATO;
aqui matamos saudades;
lugar de: poetas - feliz encontro
nossas poesias; nossas verdades...
é- nos creio! momento de felicidade.
Beco do RATO:
é de fato
local em que nos sentimos,
à vontade!!!
a vontade de estar no mar,
saudade das noites de calor
socorro! o aquecimento global está derretendo os polos!
e as gotículas geladíssimas escorrem na redonda terra
e estão pingando em nós!
que os RATOS di VERSOS continuem a
abrir os caminhos e inventar saídas.
mas...
nada que o amor não aqueça
nada que meu amor não esqueça
nada, amor! esqueça!
esqueça de mim
me erre
não me negue
eu te amo
e você é louco!
louco e rouco como um pato
maluco beleza, de fato
arrumadinho, bonitinho
cheio de cheiro, cheio de trato
eu não sei se você
pensa ou não em mim
desta distância. mas eu
digo que o longe não
existe pois você
mora aqui no meu coração.
hoje é uma noite maravilhosa
meu coração está feliz
por conhecer novas pessoas
e partilhar de um momento único
uma noite de poesia
o poema daqui é sujo
ao gosto de Gullar
calcinado
o poema é de devorar
a noite sem rima rumo ou rastro
o poema daqui é sujo
ao gosto dos RATOS
seus sonhos de queijos e beijos gastos.
no beco bebemos, bebemos e bebemos...
quando me olho no dia seguinte
vejo que me embriaguei de poesia
e agora estou com uma ressaca
de paz e felicidade interior...
só sei de uma coisa:
amanhã estarei aqui
para beber, beber e beber!
tomara que amanhã
quando acordar
tenha algo de bom
prá contemplar
beber poesia, sonho e mar
mas que sejam bons
prá contemplar
final de tarde, sol, céu
tons matizes bacanas
prá contemplar
beber prazer dos enamorados
esmeralda é a joia preciosa da vida
coragem é a força para a transformação
o riso remédio da felicidade
deuses e anjos protegem a nós
o amor é o poder universal
rio, cidade de encontros
amizade, diálogos e prazeres
ter ou não ter a escolha é nossa
o universo somos nós, o que mais importa
é que os passos de amanhã sejam mais largos que hoje
sejam felizes
a gente começa a amar
por simples curiosidade
e por ter lido num olhar
certa possibilidade
(toi et moi)
quem me quiser / tem que ser
com tal beleza / que possa
amar a beleza / que em mim
se fez canção.
alma minha gentil
que te partiste
tão cedo desta vida descontente
que viva eu lá no céu eternamente
e quando eu me for, que seja pra sempre.
que seja de uma vez. que seja eternamente
porque não me agrada deixar uma obra pela metade.
DANIÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉL!
FANSTANDASTICÁSTICO!
quem chamou o Daniel? eu não
fui! mais mesmo assim ajudo a gritar
mais uma vez: DANIÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉL!!!
seja presente!!!!
a biba é boba
por que não mais uma dose
fantandasticastico
fanta?!
que se fanta!!!
fantasia de castigo
um castigo vivo
vivo sim!!!!

POEMA COLETIVO -Ratos di VERSOS (Beco do RATO) 19/09/2007

saindo da toca
revira cena
diversos,
seja puro ou obsceno
os RATOS entre as garrafas
passeiam por entre os becos;
as putas e travestis
sai do asfalto o cântico
suado da palavra que se esvai
pela Lapa respirando dos tempos
a caligrafia enevoada e transpirando
versos que são misturados nos copos...
reversos reve reservas
escorre entre trevas
e luz negra da lua
que lunecendo grande
alumeia a praia, luz balão que cíntila
tintila em cima leve...
sem machucar

e de copo em copo
de verso em verso
todos no beco, prosam
seus poemas inversos
diversos com alegria
diversos com emoção
diversos com o coração.
diversas com o coração e com o pensamento
em cada instante
em cada momento
em outro lugar é só um lugar
mais aqui no BECO DO RATO é diferente
aqui quem cem anos bebeu 100 anos viveu.

viveu a arte da vida com emoção
viveu longe da imagem da televisão
viveu longe da cama, da comoção
viveu como um louco motiva na estação
viveu poeta
saiu da reta
feliz, mesmo sabendo que não está tudo bem e
apesar dos mil bobocas e do último tiroteio na linha vermelha
viva, viva!
seguindo a vida
não olhe torto para as pernas
não dance um samba
não perca o sono
refresque seus temores numa brahma
orquestra filarmônica do caos
cruzes as ruas e abra os braços

nãi te enrugue couro velho
que te quero pra tambor

RATOS, só RATOS
nos BECOS e na poesia
a poesia está no lixo
e no luxo
existe interpretação?

QUARTA, 3/10/ É DIA DE RATOS

GENTIL GENTALHA
REBANHO REBELDE
FANTÁSTICOS COMPADRES E COMADRES DA POESIA E DA
ALEGRIA
ESTA QUARTA

É QUARTA SIM, QUARTA DE ***RATOS DI VERSOS***
A PARTIR DAS 19:30 NO BECO DO RATO, ESQUINA DE
MORAIS E VALE COM JOAQUIM SILVA, LAPA.

SÓ NÃO VAI QUEM JÁ SE FOI!!!
novas são minhas botas
meus pés são velhos
o equilíbrio entre eles
se dá nos calos




marcelo nietzsche

NESTA QUARTA 19/09

Os mais apaixonados corações corarão
Gatos e ratos se abraçarão
Sol e lua darão as mãos
...
pois, é dia de

***Ratos Di Versos***

Poesia na rua, no beco

Beco do Rato, Esquina de Joaquim Silva com Morais
e Vale, Lapa, a partir das 19: 30


Até lá, cambada!

Poema Coletivo RATOS DI VERSOS -Beco do RATO- 05/09/2007-Lapa

e esteiras de palha...
palha? ei, pera lá palhaço,
deixa de ser inocente,
parece que não sente quando querem te trapacear

eu gostei do ratinho;
é lugar muito bonzinho
e um lugar sensacional
voltarei, a este lugar legal!

poesia e amor: se acasalam.
corações: perfumes exalam
no BECO do RATO é assim!
amor acontece; em ti em mim.

eu não sou égua pra me tratares assim
só na hora da sede é que procuras por mim.

sou rata vivida
com his´tória de cama, mesa e copos de gim
cervejas, vinhos e afins
quero um homem que me veja
a mulher, a rapariga e a criança que há em mim

enquanto isso vivemos,
buscando o mistério de viver
descobri que a infância é curta
o ser "gente grande" passa rápido!
continuarei buscando a explicação...
até na vida eterna!!!

RATOS, RATOS, RATOS,
margulham nos fatos
Juju, Tiça, Bayard, Tavinho
Dan, Dalberto, Dudu, Karluxo, Nietzsche, Marcelo Girard
RATOS que mergulham na poesia

para acabar
comecei assim
como capim
que se come
até o fim

enquanto na sala
os RATOS, RATÕES cristão
rezam na sala de
jantar do paraizo
procurava um abrigo
que embora um castigo
que viera comigo
desde o certeiro corte do umbigo
seria talvez a solução
desde que não deixe
de ser quem são
e o poeta triste
ainda disse: não!
mas porque dizer "não"?
diante da poesia
se o que deseja o poeta
é transgredir os limites
é ser partidário de qualquer
desrazão

a vida não é só isso
que te vê, é um pouco
de caminhada viola

desrazão é sentir emoção,
espaço do coração,
foda-se o mundo
RATOS brancos ou de esgoto
certinhos e escrotos
sendo livres e carregando fardos
foda-se de novo!
essa noite somos todos pardos.

todos pardos
todos negros
todos mesmos
todos secos
somos de fato
bebados...

sempre na luta
a mesma luta que inspira
que anima, que realiza
sempre, sempre
e até quando?
bêbados...

isqueiros se perderam
em qualquer lugar da vida
bêbados....
bêbados isqueiros?
ou bêbado era eu?
isso já pouco importa
encurraladao no BECO
que não tem fim
continua tí...
ou por aí
RATOS.

RATOS de ponto e vírgula
RATOS sem fim
RATOS de poesias sem fim
RATOS embriagados
RATOS apaixonados
no fim são apenas RATOS
RATOS poetas, enfim

nossa mangueira multicolorida
descomplicados
descomplexados
poetas
RATOS
apenas
quisera eu
amar de novo
deveria amar
sempre feliz assim
somos
gatos

RATOS, já somos nós, apaixonados
amigos para todas as horas amigas
sempre amigos não importa
a hora, porque somos nós.
Nesta quarta-feira, dia 5/9
Ratos, ratas e outras fantásticas espécies da fauna poética
Estão convocados para mais um estupefazianteeee
DESFILE EM COMEMORAÇÃO A SUA INDEPENDÊNCIA

***RATOS DI VERSOS***
Lá no Beco do Rato, Lapa
Esquina da Joaquim Silva com Morais e Vale
A partir das 19:30
Atélá!!

POEMA COLETIVO - 22/08/07

O beco
é esconderijo
é abrigo
é amigo
é brega
é chique
é choque
é entrega
Me paga um “strega”?

O beco é estreito
mas cheio de vida
o beco é feio
mas cheio de vida
o beco é sujo
mas cheio de vida
no beco você morre um pouco
mas é cheio de vida
E ela vai, vem
e passa ...
e a passos largos, largo textos por aí
Pensando no dia em que o vírus
do amor a todos contaminará
Parece fácil pousar
quando se espera
E seguindo simpático eu vou
na espera, do canto, do ser, da vida
Isso tudo no Beco onde a ratazana está sempre
presente e os ratos fazem festa encima da mesa
viciados em naftalina

Qualquer “ina” é rima
ratos que roem versos
e sucumbem aos bons vícios

Ócio do ofício

Diga ao homem lá
que a rima virá,
de repente, coerente algum dia será
rima, rima cantada
rumo a poesia viva as águas vão te levar
e num abraço cansado teu corpo sucumbirá

Poesia na lucidez da água tônica
será sã?
Futuro hoje
acelero mudanças
na experimentação da vida
no código genético
crio um biotipo
adequado ao presente
que escorre no outro sentido
engendrado no início do fim
que todos querem adiar
condicionados ao eterno
esboço do giro insano
dessa distropia que vejo

As verdades que eu sei são mentiras
que eu mesmo invento

A vida é uma distância
a pressa, perda de tempo.

Mas no Beco
vida é proximidade
e essa pedra vento
travessa travesseiro
tônico acento

Beco?
beca
bebo e
berra
rato
uma rata
beco um buraco
pra onde levamos nossas almas!
Rein! Rein! Rein! (Nada! Nada! Nada!)
Meu amor está uma rata, la esta belleza
Meu amor está longe
ma chi mai sei tu che sel buio della noite
inciampi neimiei piú segreti pensieri!
Rato italiano, rato brasileiro, aqui ou lá
ó tutti rato
Soberba?
Certeza inversa e corrida
não penso sobre nada
a ação por mim feita fala
sendo o que sou
vivo.
Vivo tudo
e tenho nada
Minha ação fala por mim
e ainda assim
quero nada
A tua ação
com vi te são
os caminhos do não
mas também do sim
mas quem sabe um ...
talvez
eu me lembro daquela vez ...
mas i aí?

Tem estrume no asfalto
canta um bestiário
sem isqueiro
sempre furado
todinho furado
trocado de todo
inflado

O sopro do coro hostes
a explodir nos postes
busca uma mão um sal
uma lula uma cor abissal

Casual, natural
O que é isto?
cor, ser ou movimento?

Quero ser o gás
te envolver na paixão
te invadir na ilusão
te violar no chão
louco doido de tesão


Observação:

extenso, eterno
no movimento
adio a palavra
até o sentido
lento
se sentir
NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 8/08

É dia de sim é dia de
***RATOS DI VERSOS***
Então, como vocês já bem sabem,
A partir das 20 hrs Naquele beco amarfanhado, o Beco do Rato, na Lapa
R. JOAQUIM SILVA COM MORAES E VALE

Acontece a estripulia maior da poesia animal!
E até lá!!

ADEUS À REYNALDO SANCHEZ

"aquele escritor era um saco
só escrevia textículos"







De los 3 sobraram três
nunca se vai quem fez
do mínimo o máximo

marcelo nietzsche

Poema Coletivo- RATOS di VERSOS -Beco do Rato - 25/07/07

os RATOS saudam os amigos
e as mulheres negras
RATOS fazem de seus versos
como roedores perversos
dividir queijo entre eles

mulheres! mulheres de todas as
cores! de todas as torcidas, de
todas as mordidas, quero-as
todas despidas! todas queridas!
para todas as vidas!

RATO diverso é sangue
bom, só transmite poesia,
poesia, poesia...

poesia é terra. chão. mar.
poesia são pés descalços,
descobertas
chuva, suor e cerveja
meta-poemas não!
poesia são amigos, vida
gente!

barcos na ága, lanternas acesas,
luz fria da noite que aquece a alma.
brilho salgado no corpo,
e a esperança de voltar pra casa com o almoço.

poesia, poesia.
há em mim um lugar onde me resto
ciesta
à rede, vem a mim, venha!
horizonte consatante, cortante
interrompe, assim, o sonho infinito
da velha canção calada.
é o sonhodo velho gigante distante
não morto, amarrado
a cala é uma cela.
falo ou não falo?
liberto ou descubro?
prendo tudo, me rendo
ao escuro. a cura
tá onde? na luz
que liberta ou
no breu que acoberta
não sei, tanto faz...
ou se aceita logo
a pá de cal ou
se poeta num
tímido horizonte
um legítimo cays.

janto retratos de dedos
enquanto pingo vela nos olhos.
arranco os cabelos nas esquinas
amanhecendo récitas em ratoeiras
etílicas cantando o frio de Varsóvia
aonde descansam assassinados meus
ascendentes...

quentes, tão quentes
saio na rua e me perco
multidão e esterco
o barco não pode afundar
a canoa não pode virar
a moto não pode sair a corrente
e o carro não pode enguiçar
o poeta que é poeta
não podee não deve
jamais
parar de rimar
pois parar de rimar
pois com ele a poesia
sempre estará no ar

com ratos e sem mulé
roend queijos mas que barato
mesmo que baratos roam em pé
com ratos e com mulé
raros ratos e suas belas mulheres
queijos raros, vinhos cabernet
dividindo o mesmo espaço
vendo pinturas da lapa esqueço monet
a conexão poético circense.

Poema Coletivo (RATOS di Versos) - Rio das Ostras - 13/07/07 / Bar da Regina

Rios poéticos
o cheiro do gosto marinho
a ostra se abre libertando os RATOS
dos sapatos cansados de andar por ruas estreitas

Vidas espreitas
desvios e falas
o frio no osso
o bafo do cão no pescoço
o bafo de rato
campaixão
de Carluxo

O mistério do esgoto,
pra livrarmos do bafo,
batemos no quarto 108.
No 201 a gente batre pra fazer festinha,
acende a lareira e jah é...

Se falar é simples
a mostra da voz
se torna intrínseca
e nós
sem rima ou simétrica
nos tornamos
concretamente obsoletos.

Obscenidades rápidas
de um dia de sol

RATOS no Rio das Ostrar
falam poesia
usam a fantasia
com cuidado.
Perambulam entre
as Ostras
à procura de
Pérolas.

POEMA COLETIVO NO ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE POETAS (14/07)

Ratos di Versos chegando de Rio das Ostras quando locupletaram o primeiro poema coletivo bilíngue, ou internacional.

Sou o que sou
se não fosse o que fui
não seria o que serei
logo. Logo vou me manifestar,
Apuesto a la vida
amo la alegria.
La poetica de la vida
I es la verdadera belleza,
Belleza sin fronteras
Luego el oceano azul.
Amigos, contemplamos
el horisonte,
donde el cielo y el mar
funden la vida infinitamente.
em este lugar, el sol
puede narrar
las sombras y las luces,
y cantando las estrellas,
contemplamos la luna clara
del horisonte ...
Amor nas mãos
Las manos sabem lo que nadie sabe
Mas na verdade ninguém sabe de nada
Sou o que sou meu coração
Uma particular manera de llegar a vuestro suelo
Y juntos todos seremos uno, que nos
dos miles de colore!
Entre todas las manos perdidas,
frágil, de oro puro su peso:
uma simplísima palabra
E ainda, acompanha-te a morte nas palavras
Eu vim a ver-te o sol: o nada?
E descubras o escopo no estômago.

DOMINGO- RATOS di VERSOS - no EVENTO DA PALAVRIL -LAPA (Casarão Cultural dos Arcos)


Não PERCAM!!!!


Música, poesia, auto-gestão, performance, liberdade e o que mais tiver para quem quiser...

Olá amigos!!

A Revista Palavril está de retorno marcado!

Neste próximo fim de semana volta ao ar com novo endereço, layout, com uma navegação mais dinâmica, seção com agenda de eventos, lançamentos, videoarte, mais links, dentre outras novidades. E é claro, muita poesia, contos, crônicas, fotografias, literatura e matérias diversas!

E para comemorar, neste domingo tem evento novo: PALAVRIL, no Casarão Cultural dos Arcos!

PALAVRIL quer criar, dentro e fora do mundo virtual, uma rede solidária e orgânica de ações e manifestações artísticas, meios de visibilidade para novos escritores, performes, cineastas, fotógrafos. Quer mediar o espaço para o exercício de novas linguagens, e colaborar na busca por alternativas e estratégias de viabilidade e promoção do que atual e contemporâneo.

Neste fim de semana, PALAVRIL no ar e no Casarão Cultural dos Arcos!!

Não percam!! Em breve, mais novidades!!
Confiram em anexo, filipeta virtual com toda programação do evento!!

Valeu!! Abraços!!

15/07 - 18hCasarão Cultural dos ArcosRua Mem de Sá, 23 - Lapa
Entrada: R$ 7,00 com filipeta
R$ 10,00 sem filipeta
www.palavril.com (no ar a partir do dia 15/07)

HA(D)I KAI interativo

quem dera
( )
fosse quimera

No espaço entre parêntesis crie.
Ex: todo roubo, a ignorância, a solidão, todo vestibular ....


marcelo nietzsche

PROGRAMAÇÃO PARA JULHO

Primeiro Dudu e Dan Magrão retornam da FLIP onde foram lançar a peça "Palavra
roupa a cena", com Ivny Mattos, e o livro "Triunfo e Glória de Amanda Petardo e as Esfinges do
Amanhã", respectivamente.

>>>> Dia 11 >>>>> Ratos di Versos no Beco dos Ratos, Lapa
>>>> Dia 14 >>>>> Rio das Ostras, no I Encontro Sul-Americano de Poetas.
>>>> Dia 15 >>>>> Ratos di Versos no evento da Revista Palavril/Filé de Peixe no Casarão Cultural do Arcos, Lapa
>>>> Dia 18 >>>>> Poesia n'O Artesão, em Botafogo, convidando Alex Topini, do Filé de Peixe
>>>> Dia 21 >>>>> No sarau Conversa Portátil, de Pedro Lage, no Cosme Velho
>>>> Dia 25 >>>>> Ratos di Versos no Beco dos Ratos, Lapa

Ratos di Versos na TVE

Sábado, dia 7 de Julho a TVE reapresenta às 22hs o programa Comentário Geral, onde nós aparecemos

(para Juju)

a mulher procura a felicidade
como se fosse bijouteria
numa loja de chocolates


marcelo nietzsche

Poema Coletivo RATOS DI VERSOS -Beco do RATO - Lapa (27/06/07)

pela zuzu, os RATOS fazendo
festa, festa, festa...
festaaaaa!!!!! alegriaaaa!!! poesiaaaaa!!!

no meio da rua e em qualquer lugar
a cada volta -revolta
para o retorno; palavras
para o fim, círculos
para o meio, cálculos
eu ju
eu ju
eu juro
que não sou gago
indago as nuvens uma nova lei
da física
atraio matéria
a antimatéria
a amenorréia
a distimia
a hemorragia
a vida que se esvai

não! se chega agora
é a poesia que invade
é a poesia que vem
em que poema

eu que agora....
agora. que fração de tempo
é essa? tempo rima com piada. tudo
depende do bom humor de quem
agora está vivo!

vivo inversos
inverno de verão
que o rio desagua
em nós poetas

poetas de mesa de bar
de Becos e barteliês

juju - be happy & poetry
jurubeba
jurará
á presente da juju
nunca juro juriti
juliana
menina danada
cajuzinho do meu
coração

nada além de mim mesmo
nada além de todos
nada além de repetir
repetir

tá tudo mudo
nada em tudo
mudo em nada
cara na cara
escancarada
escarrada

esses borrões me sustentam
tentam, tentam, tentam...

as crianças são...
bem, deixem as crianças em paz,
já é tarde!
mas, muito bom esta aqui neste momento

aqui ou lá fora
tanto faz
o momento, este
que é tudo
e se desfaz
ainda em minhas mãos
ainda em tempos outros
quando crianças
em todos os tempos
em que o mundo
-este engenho-
me faz ser o que tanto faz

não escrevo por obrigação
escrevo por desapego
se escrevo sob pressão
não perco o medoi
se escrevo sobre são sebastião
esqueço do rio de janeiro

RATOS DI VERSOS, o sarau que ninguém manda
e por isso, todos imperam.
enchendo o bueiro e tremendo a caneta
os olhares na calçada nos olham inclementes
sorria a lua sarcástica enquanto ela abaixava a calcinha
e olhas para a lua quando ela se despiu...

o barco não pode afundar
a canoa não pode virar
a moto não pode sair a corrente
e o carro não pode enguiçar!!!

o poeta que poeta jamais não pode parar
de rimar

não há
mistério
quando a verdade das galáxias
desce ao molho do
cachorro
quente
brasileiro

CIDADES DE UM BAIRRO

o galo ao lado ainda canta
não é tarde, mas não é tão cedo
com o galo, micos e um tucano
quinhentos metros para além
uma cidade de cruzamentos
buzinas, sinais, máquinas, pessoas
algumas se esbarram
outras se cumprimentam
mais quinhentos metros
a zoeira de crianças,babas, tapiocas,
um olhar para a frente
e o céu refletido nas águas
mas duzentos metros antes
uma outra cidade se desabita
caminhos sem cruzamentos
um ir e um outro vir constante
um pato espera na proximidade


marcelo nietzsche

Poema Coletivo - Ratos di Versos-Beco do Rato - 13.06.07

martelei o vento e não doeu
engraçado...
eu taquei uma pedra no vento
e ele nem ui,
eu tentei colocar uma costela no vento,
ela não sustentou e caiu...
e o vento levou
o meu susto e a minha estupefação
cansando-me de mim
mas não de minha angústia
que tinha o poder de mim
hurricane...
oposição
vento meio
invertebrado
grávido
gasoso
martelado.
enraizado na pedra engraçada
com as minhas costelas ao vento
a minha angústia era estupefata enquanto
meu corpo se rasgava e caia no solo
aonde nasceram ervas daninhas.
daninhas de danarem-se...
danem-se os homens que não sentem
o que devem sentir
danem-se os olhos
os outros
eles,
nós
e àqueles

dane-se a maioridade
e a falta de vergonha

dane-se o que não se
dana
pedra!

pedra, limo, limão
o sonho dana o vento
a pedra dana o leito

pedro carrega pedra
pedro joga pedra
pedro é carregador
assim no mundo em pedras
pedro, pedra, vida
dana-se aquele que atira
a pedra em seu próprio espelho
facinho. facinho...
quem não se conhece é
que te compra.
ah! coitada!

onde é que eu fui amarrar meu jegue!!!
viva antônio, homem santo que
que promove encontro de vidas e
reúne sonhos em comum

vamos em busca do "novo homem"
vamos em busca da "nova mulher"
vamos gerar a nova geraçãp
de meninos e maninas, pequenos
brasileirinhos que herdarão esta
terra verde-amarela

de tanto amor
de tanto pensar
falta o amor
falta o amor
falta o pensar
sobra o estar

prazer, prazer
é estar aqui
Beco dos RATOS
é um fato:
um pedaço de
Brasil cultural

viva a poesia
viva a vida
busquemos a ação
o amor está no ar

poetas, biriteiros, seresteiros.

auto-retrato
como ir a fundo
se eu não tenho fundo
como, tendo o mundo nas mãos
nada a ter no mundo

pra que ler a história
se eu já sei o final
como rir da piada
se já me contaram uma versão quase igual

como querer resolver o problema
se eu desmistifico antes o fim

como vencer
se eu me adianto
e chego sempre
antes de mim?

Poema para dois teclados

do fim ao princípio
passo pelo meio do início
antes de saltar no precipício
(todo salto é começo do hospício)

marcelo nietzsche e pedro lage
cedo fundo
a dimensão
deste mundo

mas foda e funda
é a paixão
por uma bunda



marcelo nietzsche