pela zuzu, os RATOS fazendo
festa, festa, festa...
festaaaaa!!!!! alegriaaaa!!! poesiaaaaa!!!
no meio da rua e em qualquer lugar
a cada volta -revolta
para o retorno; palavras
para o fim, círculos
para o meio, cálculos
eu ju
eu ju
eu juro
que não sou gago
indago as nuvens uma nova lei
da física
atraio matéria
a antimatéria
a amenorréia
a distimia
a hemorragia
a vida que se esvai
não! se chega agora
é a poesia que invade
é a poesia que vem
em que poema
eu que agora....
agora. que fração de tempo
é essa? tempo rima com piada. tudo
depende do bom humor de quem
agora está vivo!
vivo inversos
inverno de verão
que o rio desagua
em nós poetas
poetas de mesa de bar
de Becos e barteliês
juju - be happy & poetry
jurubeba
jurará
á presente da juju
nunca juro juriti
juliana
menina danada
cajuzinho do meu
coração
nada além de mim mesmo
nada além de todos
nada além de repetir
repetir
tá tudo mudo
nada em tudo
mudo em nada
cara na cara
escancarada
escarrada
esses borrões me sustentam
tentam, tentam, tentam...
as crianças são...
bem, deixem as crianças em paz,
já é tarde!
mas, muito bom esta aqui neste momento
aqui ou lá fora
tanto faz
o momento, este
que é tudo
e se desfaz
ainda em minhas mãos
ainda em tempos outros
quando crianças
em todos os tempos
em que o mundo
-este engenho-
me faz ser o que tanto faz
não escrevo por obrigação
escrevo por desapego
se escrevo sob pressão
não perco o medoi
se escrevo sobre são sebastião
esqueço do rio de janeiro
RATOS DI VERSOS, o sarau que ninguém manda
e por isso, todos imperam.
enchendo o bueiro e tremendo a caneta
os olhares na calçada nos olham inclementes
sorria a lua sarcástica enquanto ela abaixava a calcinha
e olhas para a lua quando ela se despiu...
o barco não pode afundar
a canoa não pode virar
a moto não pode sair a corrente
e o carro não pode enguiçar!!!
o poeta que poeta jamais não pode parar
de rimar
não há
mistério
quando a verdade das galáxias
desce ao molho do
cachorro
quente
brasileiro
POESIA LIVRE, A LÍNGUA SOLTA E O TSUNAMI POETICO DOS BUEIROS DA LAPA DE MANOEL BANDEIRA. - Boca livre poética em auto-gestão. Rat'e-mail: ratosdiversos@gmail.com
CIDADES DE UM BAIRRO
o galo ao lado ainda canta
não é tarde, mas não é tão cedo
com o galo, micos e um tucano
quinhentos metros para além
uma cidade de cruzamentos
buzinas, sinais, máquinas, pessoas
algumas se esbarram
outras se cumprimentam
mais quinhentos metros
a zoeira de crianças,babas, tapiocas,
um olhar para a frente
e o céu refletido nas águas
mas duzentos metros antes
uma outra cidade se desabita
caminhos sem cruzamentos
um ir e um outro vir constante
um pato espera na proximidade
marcelo nietzsche
não é tarde, mas não é tão cedo
com o galo, micos e um tucano
quinhentos metros para além
uma cidade de cruzamentos
buzinas, sinais, máquinas, pessoas
algumas se esbarram
outras se cumprimentam
mais quinhentos metros
a zoeira de crianças,babas, tapiocas,
um olhar para a frente
e o céu refletido nas águas
mas duzentos metros antes
uma outra cidade se desabita
caminhos sem cruzamentos
um ir e um outro vir constante
um pato espera na proximidade
marcelo nietzsche
Poema Coletivo - Ratos di Versos-Beco do Rato - 13.06.07
martelei o vento e não doeu
engraçado...
eu taquei uma pedra no vento
e ele nem ui,
eu tentei colocar uma costela no vento,
ela não sustentou e caiu...
e o vento levou
o meu susto e a minha estupefação
cansando-me de mim
mas não de minha angústia
que tinha o poder de mim
hurricane...
oposição
vento meio
invertebrado
grávido
gasoso
martelado.
enraizado na pedra engraçada
com as minhas costelas ao vento
a minha angústia era estupefata enquanto
meu corpo se rasgava e caia no solo
aonde nasceram ervas daninhas.
daninhas de danarem-se...
danem-se os homens que não sentem
o que devem sentir
danem-se os olhos
os outros
eles,
nós
e àqueles
dane-se a maioridade
e a falta de vergonha
dane-se o que não se
dana
pedra!
pedra, limo, limão
o sonho dana o vento
a pedra dana o leito
pedro carrega pedra
pedro joga pedra
pedro é carregador
assim no mundo em pedras
pedro, pedra, vida
dana-se aquele que atira
a pedra em seu próprio espelho
facinho. facinho...
quem não se conhece é
que te compra.
ah! coitada!
onde é que eu fui amarrar meu jegue!!!
viva antônio, homem santo que
que promove encontro de vidas e
reúne sonhos em comum
vamos em busca do "novo homem"
vamos em busca da "nova mulher"
vamos gerar a nova geraçãp
de meninos e maninas, pequenos
brasileirinhos que herdarão esta
terra verde-amarela
de tanto amor
de tanto pensar
falta o amor
falta o amor
falta o pensar
sobra o estar
prazer, prazer
é estar aqui
Beco dos RATOS
é um fato:
um pedaço de
Brasil cultural
viva a poesia
viva a vida
busquemos a ação
o amor está no ar
poetas, biriteiros, seresteiros.
auto-retrato
como ir a fundo
se eu não tenho fundo
como, tendo o mundo nas mãos
nada a ter no mundo
pra que ler a história
se eu já sei o final
como rir da piada
se já me contaram uma versão quase igual
como querer resolver o problema
se eu desmistifico antes o fim
como vencer
se eu me adianto
e chego sempre
antes de mim?
engraçado...
eu taquei uma pedra no vento
e ele nem ui,
eu tentei colocar uma costela no vento,
ela não sustentou e caiu...
e o vento levou
o meu susto e a minha estupefação
cansando-me de mim
mas não de minha angústia
que tinha o poder de mim
hurricane...
oposição
vento meio
invertebrado
grávido
gasoso
martelado.
enraizado na pedra engraçada
com as minhas costelas ao vento
a minha angústia era estupefata enquanto
meu corpo se rasgava e caia no solo
aonde nasceram ervas daninhas.
daninhas de danarem-se...
danem-se os homens que não sentem
o que devem sentir
danem-se os olhos
os outros
eles,
nós
e àqueles
dane-se a maioridade
e a falta de vergonha
dane-se o que não se
dana
pedra!
pedra, limo, limão
o sonho dana o vento
a pedra dana o leito
pedro carrega pedra
pedro joga pedra
pedro é carregador
assim no mundo em pedras
pedro, pedra, vida
dana-se aquele que atira
a pedra em seu próprio espelho
facinho. facinho...
quem não se conhece é
que te compra.
ah! coitada!
onde é que eu fui amarrar meu jegue!!!
viva antônio, homem santo que
que promove encontro de vidas e
reúne sonhos em comum
vamos em busca do "novo homem"
vamos em busca da "nova mulher"
vamos gerar a nova geraçãp
de meninos e maninas, pequenos
brasileirinhos que herdarão esta
terra verde-amarela
de tanto amor
de tanto pensar
falta o amor
falta o amor
falta o pensar
sobra o estar
prazer, prazer
é estar aqui
Beco dos RATOS
é um fato:
um pedaço de
Brasil cultural
viva a poesia
viva a vida
busquemos a ação
o amor está no ar
poetas, biriteiros, seresteiros.
auto-retrato
como ir a fundo
se eu não tenho fundo
como, tendo o mundo nas mãos
nada a ter no mundo
pra que ler a história
se eu já sei o final
como rir da piada
se já me contaram uma versão quase igual
como querer resolver o problema
se eu desmistifico antes o fim
como vencer
se eu me adianto
e chego sempre
antes de mim?
Poema para dois teclados
do fim ao princípio
passo pelo meio do início
antes de saltar no precipício
(todo salto é começo do hospício)
marcelo nietzsche e pedro lage
passo pelo meio do início
antes de saltar no precipício
(todo salto é começo do hospício)
marcelo nietzsche e pedro lage
O ANIVERSÁRIO NÃO TERMINA - POEMA DE ALUIZIO REZENDE
tiça-unânime
pelo que tenho sabido
de alguns tempos pra cá
a Tiça é quem de fato atiça
os nobres Ratos di Versos
não é que ela os bote pra frente
não é que ela seja o aguardente
ou seja a água mineral
ou mesmo a mola propulsora
tampouco a iminência parda
mas ela tá sempre por perto
e isso, merr irmão, é por certo
aquilo que modifica
aquilo que edifica
aquilo que que ajuda e conduz
ou o que às vezes dá a luz
sem ter que ir pra maternidade
será que isso não é verdade?
pra Tiça uma salva de palmas
e que isso ilumine as almas
dos nobres Ratos di Versos
pelo que tenho sabido
de alguns tempos pra cá
a Tiça é quem de fato atiça
os nobres Ratos di Versos
não é que ela os bote pra frente
não é que ela seja o aguardente
ou seja a água mineral
ou mesmo a mola propulsora
tampouco a iminência parda
mas ela tá sempre por perto
e isso, merr irmão, é por certo
aquilo que modifica
aquilo que edifica
aquilo que que ajuda e conduz
ou o que às vezes dá a luz
sem ter que ir pra maternidade
será que isso não é verdade?
pra Tiça uma salva de palmas
e que isso ilumine as almas
dos nobres Ratos di Versos
POEMA COLETIVO - 30/05/97
Ratos que se aquecem
se avaliam.
Se cheiram, se lambem, se criam
sua proliferação é incontrolável!
São melecas, pombos, pombas e rolas.
Ratos a amorocidade
lançam seus poemas pela cidade
Ratos com chuva, rato molhado
é perigo, já tarda a hora
do pulo do rato, do pulo
do rato!
Poeta guache
Um arroto após uma 1a golada na cerva,
desce pela goela numa gula sedenta, gole fatal ...
Hoje mais uma vez
entre amigos:
esforçados poetas
em nossas forças de (culturais atletas)
corremos pelos até;
lirimos da vida!
Sejam nossas sensibilidades
até pelos gélidos “sentidas”
Beco do Rato; recanto alegre da Lapa
dá-nos tal privilégio
levar cultura:
pelas diversidades emocionais
as mortas-vivas criaturas
no Beco
embecadas
vestidas de rato
que tentam dizer algo, que tentam
mais algo, que tentam ser ...
peraí! tentam não; são!
Fazem!
Dizem!
Agem!
Falam!
Urgem!
Ratos di Versos que verbos são!
Verbo rugir, verbo falar, verbo etílico,
verbo ejaculado, verbo orgasmo, verbo
bêbado, verbo do verbo, verbo dos versos
nos novos dicionários Ratos di Versos ...
Verborraja, veja, aja, interaja
Solta o verbo
Que tá dentro de você
fala gangrenada,
rala chocobode,
vê bem de lado a vida explode!
vê se não vai dar bandeira
nesta hora de chuva de bolor
Nesta última tina de suor!
você tá roubado,
você tá com dor nos olhos
de viver esse terror!
Mas o efeito é a anemia
levanta, alça o peito
é o jeito
não tem explicação!
Entre outras transformações
o que corresponde
não é a sua visão
sou uma revolta
sou o delírio na porta
ainda acredito quem eu sou
alcançarei com todos a vitória
do amor real enlouquecido
vigente no mundo dos conflitos.
Poesia é viver
bem, amar e amar
amar uns aos
outros no amor
divino ainda e
a essência da
vida com o seu
próximo como a ti
mesmo
Com teu poros
deixo o rastro molhado
dos meus desejos. Desenho
beijos ... ortografia perfeita
da poesia em tua pele
rabiscada.
beijos poéticos.
A poesia que leva céu
luz que vai ao espaço
cintilante estrela
na velocidade de um
foguete que alcança
os seus corações e
faz levitar em desejos
que te leva nos céus
num orgasmo poético
Ratão
violenta
sensação
do humanão
Observação:
a palavra não lida
é a palavra não fixa
que não se fita
reescrita no ar
a palavra percebida
se avaliam.
Se cheiram, se lambem, se criam
sua proliferação é incontrolável!
São melecas, pombos, pombas e rolas.
Ratos a amorocidade
lançam seus poemas pela cidade
Ratos com chuva, rato molhado
é perigo, já tarda a hora
do pulo do rato, do pulo
do rato!
Poeta guache
Um arroto após uma 1a golada na cerva,
desce pela goela numa gula sedenta, gole fatal ...
Hoje mais uma vez
entre amigos:
esforçados poetas
em nossas forças de (culturais atletas)
corremos pelos até;
lirimos da vida!
Sejam nossas sensibilidades
até pelos gélidos “sentidas”
Beco do Rato; recanto alegre da Lapa
dá-nos tal privilégio
levar cultura:
pelas diversidades emocionais
as mortas-vivas criaturas
no Beco
embecadas
vestidas de rato
que tentam dizer algo, que tentam
mais algo, que tentam ser ...
peraí! tentam não; são!
Fazem!
Dizem!
Agem!
Falam!
Urgem!
Ratos di Versos que verbos são!
Verbo rugir, verbo falar, verbo etílico,
verbo ejaculado, verbo orgasmo, verbo
bêbado, verbo do verbo, verbo dos versos
nos novos dicionários Ratos di Versos ...
Verborraja, veja, aja, interaja
Solta o verbo
Que tá dentro de você
fala gangrenada,
rala chocobode,
vê bem de lado a vida explode!
vê se não vai dar bandeira
nesta hora de chuva de bolor
Nesta última tina de suor!
você tá roubado,
você tá com dor nos olhos
de viver esse terror!
Mas o efeito é a anemia
levanta, alça o peito
é o jeito
não tem explicação!
Entre outras transformações
o que corresponde
não é a sua visão
sou uma revolta
sou o delírio na porta
ainda acredito quem eu sou
alcançarei com todos a vitória
do amor real enlouquecido
vigente no mundo dos conflitos.
Poesia é viver
bem, amar e amar
amar uns aos
outros no amor
divino ainda e
a essência da
vida com o seu
próximo como a ti
mesmo
Com teu poros
deixo o rastro molhado
dos meus desejos. Desenho
beijos ... ortografia perfeita
da poesia em tua pele
rabiscada.
beijos poéticos.
A poesia que leva céu
luz que vai ao espaço
cintilante estrela
na velocidade de um
foguete que alcança
os seus corações e
faz levitar em desejos
que te leva nos céus
num orgasmo poético
Ratão
violenta
sensação
do humanão
Observação:
a palavra não lida
é a palavra não fixa
que não se fita
reescrita no ar
a palavra percebida
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