novas são minhas botas
meus pés são velhos
o equilíbrio entre eles
se dá nos calos
marcelo nietzsche
POESIA LIVRE, A LÍNGUA SOLTA E O TSUNAMI POETICO DOS BUEIROS DA LAPA DE MANOEL BANDEIRA. - Boca livre poética em auto-gestão. Rat'e-mail: ratosdiversos@gmail.com
NESTA QUARTA 19/09
Os mais apaixonados corações corarão
Gatos e ratos se abraçarão
Sol e lua darão as mãos
...
pois, é dia de
***Ratos Di Versos***
Poesia na rua, no beco
Beco do Rato, Esquina de Joaquim Silva com Morais
e Vale, Lapa, a partir das 19: 30
Até lá, cambada!
Gatos e ratos se abraçarão
Sol e lua darão as mãos
...
pois, é dia de
***Ratos Di Versos***
Poesia na rua, no beco
Beco do Rato, Esquina de Joaquim Silva com Morais
e Vale, Lapa, a partir das 19: 30
Até lá, cambada!
Poema Coletivo RATOS DI VERSOS -Beco do RATO- 05/09/2007-Lapa
e esteiras de palha...
palha? ei, pera lá palhaço,
deixa de ser inocente,
parece que não sente quando querem te trapacear
eu gostei do ratinho;
é lugar muito bonzinho
e um lugar sensacional
voltarei, a este lugar legal!
poesia e amor: se acasalam.
corações: perfumes exalam
no BECO do RATO é assim!
amor acontece; em ti em mim.
eu não sou égua pra me tratares assim
só na hora da sede é que procuras por mim.
sou rata vivida
com his´tória de cama, mesa e copos de gim
cervejas, vinhos e afins
quero um homem que me veja
a mulher, a rapariga e a criança que há em mim
enquanto isso vivemos,
buscando o mistério de viver
descobri que a infância é curta
o ser "gente grande" passa rápido!
continuarei buscando a explicação...
até na vida eterna!!!
RATOS, RATOS, RATOS,
margulham nos fatos
Juju, Tiça, Bayard, Tavinho
Dan, Dalberto, Dudu, Karluxo, Nietzsche, Marcelo Girard
RATOS que mergulham na poesia
para acabar
comecei assim
como capim
que se come
até o fim
enquanto na sala
os RATOS, RATÕES cristão
rezam na sala de
jantar do paraizo
procurava um abrigo
que embora um castigo
que viera comigo
desde o certeiro corte do umbigo
seria talvez a solução
desde que não deixe
de ser quem são
e o poeta triste
ainda disse: não!
mas porque dizer "não"?
diante da poesia
se o que deseja o poeta
é transgredir os limites
é ser partidário de qualquer
desrazão
a vida não é só isso
que te vê, é um pouco
de caminhada viola
desrazão é sentir emoção,
espaço do coração,
foda-se o mundo
RATOS brancos ou de esgoto
certinhos e escrotos
sendo livres e carregando fardos
foda-se de novo!
essa noite somos todos pardos.
todos pardos
todos negros
todos mesmos
todos secos
somos de fato
bebados...
sempre na luta
a mesma luta que inspira
que anima, que realiza
sempre, sempre
e até quando?
bêbados...
isqueiros se perderam
em qualquer lugar da vida
bêbados....
bêbados isqueiros?
ou bêbado era eu?
isso já pouco importa
encurraladao no BECO
que não tem fim
continua tí...
ou por aí
RATOS.
RATOS de ponto e vírgula
RATOS sem fim
RATOS de poesias sem fim
RATOS embriagados
RATOS apaixonados
no fim são apenas RATOS
RATOS poetas, enfim
nossa mangueira multicolorida
descomplicados
descomplexados
poetas
RATOS
apenas
quisera eu
amar de novo
deveria amar
sempre feliz assim
somos
gatos
RATOS, já somos nós, apaixonados
amigos para todas as horas amigas
sempre amigos não importa
a hora, porque somos nós.
palha? ei, pera lá palhaço,
deixa de ser inocente,
parece que não sente quando querem te trapacear
eu gostei do ratinho;
é lugar muito bonzinho
e um lugar sensacional
voltarei, a este lugar legal!
poesia e amor: se acasalam.
corações: perfumes exalam
no BECO do RATO é assim!
amor acontece; em ti em mim.
eu não sou égua pra me tratares assim
só na hora da sede é que procuras por mim.
sou rata vivida
com his´tória de cama, mesa e copos de gim
cervejas, vinhos e afins
quero um homem que me veja
a mulher, a rapariga e a criança que há em mim
enquanto isso vivemos,
buscando o mistério de viver
descobri que a infância é curta
o ser "gente grande" passa rápido!
continuarei buscando a explicação...
até na vida eterna!!!
RATOS, RATOS, RATOS,
margulham nos fatos
Juju, Tiça, Bayard, Tavinho
Dan, Dalberto, Dudu, Karluxo, Nietzsche, Marcelo Girard
RATOS que mergulham na poesia
para acabar
comecei assim
como capim
que se come
até o fim
enquanto na sala
os RATOS, RATÕES cristão
rezam na sala de
jantar do paraizo
procurava um abrigo
que embora um castigo
que viera comigo
desde o certeiro corte do umbigo
seria talvez a solução
desde que não deixe
de ser quem são
e o poeta triste
ainda disse: não!
mas porque dizer "não"?
diante da poesia
se o que deseja o poeta
é transgredir os limites
é ser partidário de qualquer
desrazão
a vida não é só isso
que te vê, é um pouco
de caminhada viola
desrazão é sentir emoção,
espaço do coração,
foda-se o mundo
RATOS brancos ou de esgoto
certinhos e escrotos
sendo livres e carregando fardos
foda-se de novo!
essa noite somos todos pardos.
todos pardos
todos negros
todos mesmos
todos secos
somos de fato
bebados...
sempre na luta
a mesma luta que inspira
que anima, que realiza
sempre, sempre
e até quando?
bêbados...
isqueiros se perderam
em qualquer lugar da vida
bêbados....
bêbados isqueiros?
ou bêbado era eu?
isso já pouco importa
encurraladao no BECO
que não tem fim
continua tí...
ou por aí
RATOS.
RATOS de ponto e vírgula
RATOS sem fim
RATOS de poesias sem fim
RATOS embriagados
RATOS apaixonados
no fim são apenas RATOS
RATOS poetas, enfim
nossa mangueira multicolorida
descomplicados
descomplexados
poetas
RATOS
apenas
quisera eu
amar de novo
deveria amar
sempre feliz assim
somos
gatos
RATOS, já somos nós, apaixonados
amigos para todas as horas amigas
sempre amigos não importa
a hora, porque somos nós.
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