De Chacal sobre o CEP. O RATOS. etc.


DUDU PERERÊ
JUJU HOLLANDA
MARCELO "NITX"

UM CEP COMO E PARA POUCOS NA DESPEDIDA DO JOCKEY

Ontem foi bonito. O CEP 20.000 se despediu do Teatro do Jockey em alto nível. As pessoas que por lá aportaram, se divertiram a valer, dançaram e cantaram à vera. Assim quer ser o CEP. A parada abriu como sempre com a garotada do Na Boa, grupo de teatro do Colégio André Maurois, comandado por Márcio Januário e Dado Amaral. Ontem a reveleção foram Tales, lendo uns textos de Rogério Skylab e o tapa olho pirata do Bruno. Fizeram a galera rir muito. O Wil também foi muito bom. Ele tem o humor bagaceiro do Eber Inácio. Um dia faço o CEP bagaço com os dois.

Depois entrou a grande revelação da noite: Os Azuis, que abriram com Paint it Black, um sucesso dos Stones dos anos 60. Para um velhinho transviado como yo, foi uma pancada. Os Azuis desfilaram um repertório alto nível, sempre com um pezinho lá nos tempos em que o rock mudou a cara do mundo, com Beatles, Stones, Hendrix, Dylan, The Who, Led Zeppelin e companhia. Tocaram ainda My Generation e uma dos Beatles. Vibrei, dancei, cantei como um antigo cigano.

Então entrou o Brumário Circus World Tour, com Maurição, Diba, Kiko, Rafinha e Kyvia. Foi outro descalabro. Rafinha dividiu um texto que falava de pombos em três partes. Mandou muito bem. Kyvia, a dama do cabaré da poesia plenilúnica. Maurição, um dignossauro embriagado numa cristaleira. Foi um espetáculo !


Então entrou os Ratos Diversos: Dudu Pererê, Juju Hollanda, Nietzche e Carluxo. Palavras voando ferozes. Eles estão no ponto, depois de dois anos de Lapa.


Mestre Tornaghi tambem presente, ficou apenas dançando entre a galera. E veio Xisto e Rod e Guila jogar palavras ao público. Ferozes, lampeões, virgulinos. Versos talhados à peixeira.

Enfim a atração principal que arrastou um público de dimensões razoáveis: Os Monstros do Ula Ula. Entraram mascarados. Montruosamente mascarados. Lucky Luciano com uma máscara hedionda, cantava em arrancos de cachorro atropelado. Formigão, Gustavo e Diba estraçalhavam baixo e guitarras. O povo uivava, pogando pela pista. Um show de quase uma hora com todo mundo dançando e cantando.

Assim foi talvez o último CEP do ano no Teatro do Jockey. Agradecemops muito a Karen Acioly, diretora da casa e toda a equipe: Cristiano, Fabiano, Dudu e outros que deixaram o CEP apenas existir, animando e colorindo a vida das pessoas desse planeta. Até jah !!!

Chacal