
E mais uma vez os
RATOS di VERSOS invadiram o Beco com poesia.
A chuva não atrapalhou e dentro do Bar jogamos palavras ao luar...
DAN gritou,
Dudu prá entrar na festa não quer etiqueta,
Karluxo trouxe coisas novas e a pedidos falou dos orgasmos de nicotina,
Maristela passou pelo túnel do carpo,
Dalberto falou
Bandeira com uma bandeira do Brasil,
Heloísa Helena fez seu discurso poético,
Bia Tavares tomou coragem e falou,
Saulo prometeu e apareceu,
Juju Hollanda fez declaração de amor... todo mundo subiu na cadeira e teve direito aos seus minutos de
GASTAÇÃO!!!
Enfim, quem tava lá viu, se embriagou de alto-astral e contribui para o poema coletivo que está arrasador.
Leiam e comentem!!!!
A grafia foi mantida para o poema não perder a essência.POEMA COLETIVOManuel Bandeira
da bandeira
dá... bandeira!
no beco do rato
bandeira eu dou!
eu dou poesias nas minhas prosas.
minhas presas apressadas aprontam dentro de tuas parafernálias acesas.
acende a tocha da tua, da minha luz nessa estrada de trevas.
ilumina silenciosamente meus suspiros tenebrosos!
e, orgulhosamente, entrego minha súplica aos deuses profanos.
foda-se o poeta
plutão está acabando
e vocês brincando de cientistas?
a poesia engravida alguém
a noite foi-se
quando criança
e plutão ficou puto por ninguém.
e por essa noite, vamos
de bar em bar
de copo em copo
brindando a vida, o amor
o mar e ser
sem saber morrer e talvez
voltar!
a vida se acaba num instante
não quero nem vou me preocupar
com plavras, com ética, com a vergonha.
quero despudoradamente meus sentimentos
demagogia nãoq uero neste momento
e que é você para julgar
a pureza deste momento?
momento qe também se acaba
num instante.
instante esse que não quero perder
não quero esperar por outra oportunidade de te ter
seu rosto e seu olhar só me criam dúvidas
dúvidas essas que não me importam mais
só quero fazer de sua boca o meu cais
você que infelizmente é parecida comigo
até demais.
e o amor que morrer de manhã
vai ressucitar a noite
spara ira aos bordéis
se livrar da culpa!
e enquanto a calcinha é tirada
e a buceta recita Bandeira
ela gozará logo depois quando
o mastro reivindicar a mata...
mas não!... ele a mata!
com seu tiro de misericórdia
ao retirar-se subitamente
do recinto sagrado, sangrado que ela consente.
quando isisto em dizer
toda palavra é contada
nos morros da cidade
sou este anjo que acordado
sonha.
tuas várias palavras
que nunca desseste a mim
portanto espero aqui o som único
som que me alegra ouvir
essa poesia solta
que risca o céu da boca muda
e muda de direção.
dispersão de onda
que aterriza em meus ouvidos
estranho, será?
não dizer o que pensa, é pensar em dizer.
diz.calo.
ralo. descasco o que sinto, penso. não falo.
como o destino traça o rumo
a curva traça a reta
como a curva traço a reta
a vida traça a morte
morte.
morre-se a vida que faz parte da vida.
vai pro cacete essa ode de morrere de barriga cheia de palavra e sucesso
assumir que quer sumir e
aparecer!
vai viver e beber da
inspiração do Marcinho!
a água cai a chuva inunda
ô marcinho eu vou comer sua bunda!
e a sua bunda quase mexe com meus ser
como uma pedra na água me enche de prazer
buceta, xereca, oxota
e nunca se esqueça da piroca
pois o pudor já se foi embora
nessa chuva que cai torta
e embora sejamos engenheiros
vamos embora pois não temos dinheiro
pra uma casa onde tudo é legalize
curtir uma onda que não é nada light
totalmente nerd coração
cada vez mais y + eu me embaço
de ambaçar e saber pra onde vai aonde...
vem que tem porque toma que é legal!
desejo
le tet
pe tet
dois peitos
um pênis
e a boca querendo
AMORRR!!!
a vida é bela
bela como a rosa que
desabrocha no jardim
vamos respeitá-la como a
essência da vida
vida! vida! vida!!!!
vida, vida, vida,
foda-se a chuva, viva a vida
viva a cerveja
nada nos impede
de estar presente na excencia
da poesia
viva.
o lugar comum de todos
o cú!
todos absolutamente todos
tem o seu independente do
que tem na frente.
devemos entender que o osso
que é roído é detrito edificante
do antes, então atrás vale +!
e cada um tem o cu que merece!
e o caracter também!
logo eu que não tô podendo
sou poesia prá sempre
amém!
que sou, quem és, quem serás?
o que o álcool não faz?
aonde estou quem sou, quem serei?
isso não importa enquanto aqui nada verei
a felicidade, mesmo que falsa.
assim me impressionarei
sente-se comigo
e assim terminaremos
amanhã é outro dia
nunca lembraremos
acorda ressaca!
tragédia comum
então, vou a luta
caminha no que
eu quero e se
perceber o que for
sou quem su
vontade vontade vontade
eu para me sentir ainda muito
orgulhoso de participar deste
mundo de inteligência
humana e amiga.
quem sou eu agora?
o rato roeu a roupa do rei
se feliz ele ficou não sei...
só sei que a quarta-feira foi
foda. foda no sorriso, na declaração
noúblico e na participação.
os RATOS detonaram
aos corações agradaram!
eu sou alguém...