POEMA COLETIVO 1/11/2006

Respiro como quem escarra o sofrimento
o pus em putrefação da felicidade obrigatória
meta,merda, dos habitantes humanos
Insistem tolos humanos em humanizar os fenômenos da natureza, não percebem que profanam o sagrado ...
isso! Profanam o sagrado ...
embriaguês sagrada, declaramos-te método!
Todo, mais uma vez, nada me traz
mas nada me tira desse todo mentira-maravilha
Somos singulares e plurais nos caminhos da vida
mas quando encontramos a prova, como fazer?
relitaremos!!!
na contra mão!
Para o júbilo o planeta
está imaturo
é preciso arrancar
alegrias ao futuro
É preciso entender as mensagens no escuro
o Universo compensa o nossa vapor
cabe a nós estarmos alertas para os sinais, mas? que mais? os mais obscuros.
E eu aqui com meu feijão amigo
e uma colher. danadinho das lembranças de criança
Não a criança com cara de feijão, amendoim ... danadinho. Mas a criança que só come feijão ... quando tira dos lixões ...
dos lixões ... Ah. Lixões!
Jogada num canto, falando ou nem tanto
encontro ela, disforme.
Numa metrópole sem fantasmas
de pessoas sem almas
vagam ao léu.
Como sentimentos desconexos
soltos pela fragmentação humana
de uma sociedade pós-moderna
de pensamentos que voam como
ventos, para se livrar e não
lembrar de maus momentos
Que nos levam ao caos social
e banal
será que sou mesmo um racional?
Comunidades, em grandes cidade
buscando um lugar
para pensar
e quem sabe ... se encontrar
Quem sabe?
quem sabe a paz reencontre
no pensamento, um simples
e singular momento
onde, somente a vida
Viva!
Viva e deixe viver
viva e faça viver
viva e ensina a viver
viva e ame viver.
se lá está
que lá esteje
Ávida viva que arde na arte!
artimanhas nas manhãs de sempre
foda-se a poesia
a verdade dos poetas
que querem viver em paz
e por isso sei das minhas limitações
percepções e sensibilidade para
poder ler nos seus olhos o que
quero dizer

Paz e Amor ALOHA
A paz que se tenta conquistas
o amor que se tenta inventar
a vida que tentamos enganar
a tristeza e morte no olhar!!
A morte é para todos
transfiguração da carne
transparência do espírito

Hoje ao ler
as notícias do jornal
me deparei com banalidades
notícias e fotos corriqueiras
um país sem fatos
uma nação estagnada
mas, ao amanhecer do dia
fatos e fotos
embrulharão o peixe
do almoço que como
como quem saboreia
a esperança do futuro.
Locais.
cada local tem sua história
cada local tem sua praça
cada local tem sua festa, cada local
tem seu palhaço
cada local tem uma vida, curtida, sozinha ou sofrida.
a felicidade está no local basta saber qual é o local ideal.
O local da idéia, me dá idéia
local. louco local me dá idéia total
o local me rouba a idéia, me turva o
silêncio do bolso me taca palavras
na cara. sem querer não ouvir
o silêncio.
Ouvir o silêncio é a melhor canção da vida.
Que porre é esse, não não
não é isso, eu quero mais
é uma cerveja

Cerveja pra desanuviar as idéias,
pra saravá a urucubaca
pra elevar a mente e assanhar o corpo
para malhar a palavra

A loucura é sábia
sábio é o louco
quem sabe que loucademia é essa?

Em que louco local me localizo
e te escandalizo com muitas
loucas menos poucas
poucas
moucas

Normal é o louco
louco é o normal
por isto, sigo assim
neste local de loucos, sendo NORMAL!

Não há normal
quando você não é
o tal

Um dia vi um ser
que não era o meu
ser, já pensei
em comprar um
ditado para você
quando digo pra você
não penso em você
porque só penso em
você, não quero
mais ser.

Eu entrei em casa
e ela estava vazia
mas eu até pensei naquela porta
aprendi com meu ser
aquilo tudo que você fazia
me diz são pedro mas que
porre aleas santo daime já servia
aprendi tudo com você
e não quero saber de mais nada
o que pode ser verdade
se é mentira sua cabeluda
eu já peguei mais da metade

Quando vejo seu corpo
meu instinto vem a tona
fico imaginando você
me desejando como loca
não quero seu dinheiro
pois dinheiro já não
compra o desejo que
eu sinto de te ver
toda sem roupa
vem pra mim!

Hola, como estás? divo un amico
y estaza dormido

É porque o que repete
o peido o peido impede
o cu de não pensar


HUMANO 1256
humano demadiadamente humano

O silencio foi arrancado do meu bolso;
o vazio e o bolso vazio mas meu!
o roubo do vazio me chutou de Barulhos
no rosto me aproximou das orelhas
orelhas sem buracos
não queriam hoje serem de verdade!
orelhas de mentiras por Barulhos sem palavras
Escatologia hoje não é igual a nada
e nada me tira dessa trilha hoje,
penso

Eu não tô entendendo
mais nada nessa loucura
insana que a gente
criou no meio do povo
acho que o poema
está brigando c/a poesia
faz frio.
Frio
mais
sem
freio
de mão
freio de pé
freio na alma
alma solta
solta freio
sai de frente
avança
frames
aguenta firme
até
o
FIM

Ou não: voltei ao meu estágio
bicelular
e sem nenhum mau presságio
vou me multiplicar.

[aqui inserir a foto abaixo]


Obs.:
coletivo poema
assino
coletivo poema
ass-assino
com meu nome
o coletivo
morre



Nenhum comentário: