Poema Coletivo RATOS di VERSOS -Beco do Rato (07/03/2007)

hesita o grito
escondido sob a janela
...
aberta que venta amarela
desejos de ratos que sentem
fatias de queijo
em torpes veias esquisitas
cheias de furos e entorpecentes
quando a nascente poe´tica e insana escorre pelo
Beco sua inspiração chapada, etílica, erótica, esquecida,
renascida a cada gole de versos que
transboradam pela Lapa o florescer da escrita.

mesmo quando ando em penhascos
ergo minha cabeça ao sol do dia
esquecido daqueles que forjam o aço
sou este andarilho sem itinerário
caso você não me suporte, sei de mim,
nesse extrato de tempo, pó e asco.
a cada pomba aquecida, sou mormaço
nos estepes dos lobos bobos que uivam para uma lua que encaminha o poema
que surgem do alto do céu da bca
rasgando o verbo do poeta

eu, já não me esqueço do longe
nem dos forjadores
ou do homem que me disse
vá!
para onde?
pouco nos importou no momento
mas existia uma mulher, uma
rainha, a motivação que faltava
à um coração cansado. não hesite!
uma mulher que está aqui de passagem
estava aqui por um acaso, e eu
a abracei!!!

]agradeço aos irmãos RATOS e RATAS da poesia
ultrabruma pelas preces
que me fizeram
+levantaram do leito
quase morte
+ aqui estou, pelas letras
apontadas para o futuro
sim, haverá futuro
os animais poéticos o
conseguirão transpor
as amarras do tempo
doente. obrigado.

esta lua minguante
me deixa errante
em busca da poesia partida
dádádádá
dadá e carinho e a lua
e o chuvisco da sua
dadadadadada...
assegure o céu
do seu sonoro simbal!
mulher sem eira nem beira
gosta de bebedeira
ouve seca por poesia
ama o invisível
e sacia todos a sua volta

passa
passa
passa
oi?
no sex
no sex
mulher que gosta de rima e prosa
mas não sacia com a rosa
e seu verdadeiro imã
é muito sexy em sua volta
é muita volta na translação da terra
é muita terra asfaltada
é muito asfalto tampando a terra

garafa, garafa amada,
o que você esconde lá?
ja tá enchendo minha pança
será que você vai me deixar tranquila?

vagabundei nos tudos cafés
tentando esquecerte

garrafa! garrafa maldita!
és o motivo de minhas tormentas?
ah! não! não lamenta!
és o que quero para meu fígado
para meu signo
para uma vida bendita
e mal dita!!!
viva a vida, ela é foda e única!
eu amo a vida e quero e sei que será eterna!
e com certeza a mais BELA!
é gol! porra!
mengo!
souza!
o cão o chão o pão
tesão carlão então
tá bão vai irmão
valei-me Deus!
poema poesia podreira porcaria
no Beco
no seco
eco...
então pa direita Maria
lá me vou

se vou não sei exatamente
tão dizendo isso aí!!!
então deixo para lá
e esqueço o fio e o fim da meada
moída e esmerilhada no chão da verdade
da idade esquecida e lembrada
sem vergonha de perguntar
se não sei pergunto
na ida na volta
e o que dizem acredito
sei lá o que vai dar se ele nã acreditar!
o que pensar? uma hora não me atende...
quando aparece some!
cadê você?
é uma pena...precisava de você...
ao menos para conversar...
como te quero...tudo bem!
ao próximo brinde, à nossa felicidade...
hoje e sempre! Amém...

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