Poema Coletivo (RATOS di VERSOS)-Beco do RATOS de 21/03/2007

O sábio é um sabiá que sabe
Que quero nada, nada, nada,
Sabe...
Sobre vida / sobre música/
Sobre louco/ sobre são
Sobremesa
Sobre a mesa o prato principal
Pão, água e principalmente
A mistura
Misturada com pimenta
E farinha
Á se uma purinha rolar é luxo!
Porque a pura pode levar
Para o puro prazer da
Vida que é a fantasia
A fantasia da vida
É um arlequim desengonçado
Que nem eu
A fantasia da vida
É desfantasiar
A fantasia
Que se misturam no brilho das estrelas
Juntamente com seu sorriso
Tão lindo...
Tão lindo como o sorriso da
Criança, que fantasia a vida
E vivendo fantasiando é imensamente
Feliz
Alegria é sempre chegar no Beco do Rato
E confraternizar com os amigos

De repente, porém, paro
Paro e saio
Do Beco do Rato,
Doa amigos,
De mim

Fica o seu sorriso
Que desbanca as estrelas
Na bela noite negra... feia... seca.
Chego de repente sem sentir depressão
Pois o clima é sempre de muita decsontarção
E toda alegria e fantasia se renovam
Renovam-se
E aqui inovam-se
Versos e atitudes
Loucuras e imagens diletantes

Somos potencia
Meio consciência
Meio paixão
E todo divertimento
De trazer alguma emoção
Alô alô
Ouviu antes? Não. Então ouve
Agora que ouves
A alegria nunca se renova
O fim e a dor
são normais e boas
mas não está na hora
ainda existem asas pra voar
palavras para cruzarem o Beco
o Beco brota
o Beco posta
saudades, vontades,
o Beco mora
no coração do poeta
para sempre

cheguei
bebi
venci

troquei
aprendi
venci

Conheci
Aprendi
Amei

Estou aqui
Porque cheguei
A poesia num arrastão
Não sei como vim
Muito menos como sairei...

Não me interessam os 1000 do Romário
Não me interessa saber quem é quem
Atrás do armário
Tiro uma de otário
Dia da discriminação racial
É só social
Não vou xingar o português
E nem de filha da puta o chinês
Os RATOS a raiz
É melhor do Brasil
São os RATOS DI VERSOS
Invadindo e se perpetuando sobre
A Guanabara, sobre o Cristo e o Pão de Açúcar e no estalar poético da
Primeira onda quebrar no alvorecer
As palavras se livrarão das ratoeiras da censura...

E do bueiro saem os RATOS
Que se entrelaçam nos becos e esquinasRatos poeéticos, cariocas sangue-bomroedores da alegria, brincalhões do asfaltoroemos a Lapa! Roa-se a poesia!alguma coisa que aconteceem que a língua seja sempreserá o que é, aquilo que é.

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