Monólogo da dúvida – Existência


Monólogo da dúvida – Existência


Existência que existis,
Mesmo antes de tal nomenclatura.
Divindade existencial,
Respostas do por que
De não ser um simples final banal.

Vida de castigo para a morte,
Porta da vida plena.
Ateus apresentam controvérsias,
Preferem à ciência?

Eu apenas observo,
Desdenho, mas não apoio nada ao certo.
Dos porquês respondidos misticamente,
Tantos que escolhi para aceitar parcialmente.

Vida eterna após a morte,
Ou reencarnação.
Ponto final ao ultimo batimento,
Ou não doar sangue para ter a aceitação.

Não acreditar no divino.
Propor ser mero adubo.
Um acaso do destino,
Depois de uma explosão que cria tudo.

O profeta. As Deusas, Mãe Terra.
Sentar e respirar,
Meditar e agradecer por aqui estar.
Há tanto que me entra a mente,
Mas tanto que me faz rir e desacreditar.

Sou macho, vim da lama,
Fêmea da costela,
Ou do barro para depois vagar,
Pois o machismo existe
Desde quando Lilith quis dominar.

Diga-me oh esperança,
Há algo que me aconselha acreditar?
Fale-me confiança,
Onde devo me apoiar?

Se o pecado conhece a existência,
Estou a pecar porque em Tomé quis me inspirar?
Se nesse momento a divindade dominante,
Observa-me com amargura.

Assim como meu inspirador recebeu perdão,
Se cometo o erro e a reencarnação me permitir,
Peço que me de outra vida,
Para que de ti eu não ouse desmentir.

Transforme-me em algo diferente do que sou,
Dúvida.
E faça me ser a única que há ti sempre venerou.
Fé.


Mas se o tal não existir,
Cada um acredita no que quiser.



Feito no dia: 25/01/11 - 10h07min.
A. Alawara Chavéz

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