O RATOS RÓI POR NECESSIDADE
E TEM UM GATO ENGASGADO NA GARGANTA
NÃO ADIANTA,
O RATOS RÓI A CIDADE
COM FÚRIA E FOME
COM FÚRIA E FOME
FÚRIA É URGÊNCIA
FOME BATE TODO DIA
O RATOS RÓI O REI
NA CATEDRAL DA POESIA
seja solidário, compartilhAr-te NA CATEDRAL DA POESIA
qUANDO? 21/06 QUINTA-FEIRA
q HORAS? A PARTIR DAS 20:30HS
oNDE? PICA-PAU CULTURAL (RUA DA LAPA 145, EM CIMA)
o Rei sobe no púlpito para anunciação. o Artista sobe no palco exigindo atenção. veste roupa bordada com fios mágicos que só inteligentes podem ver. mas eles -os súditos -não viram a roupa do Astro aflito de cima do púlpito clamando por público. exibe a roupa inteligente mas a plebe é simples é gente. simplesmente não viam a roupa do Rei para tão nobre parecer. inteligência demais aliás atrapalha danifica causa falha desturbina e desregula a tradição da tribo. quando passam a pensar vão deixando de sentir. a plebe sente e cede aos estímulos múltiplos dessa festa sem caô que beira o caos. o Artista no alto do palco exige aplausos à vestimenta mágica: “que pelo menos finjam estarem vendo!”, pensa. “o rei está nu!” – sente e grita da platéia o vassalo. isso já estava claro. menos pro Astro-Rei que correu pro espelho e viu, isto é, não viu.
correu no baú atrás da roupa antiga: os ratos haviam traçado. o
rei desconsolado sente: chora sentado ao púlpito. o plebeu sai do meio
do público ele também sente: senta a seu lado. os artistas abraçam-se a
platéia delira o artista é a platéia o público é o artista. o rei tira
os sapatos está nu entre nus e consegue sentir:
será que o ratos roeu a roupa do rei por fome ou por gula?
divergências entre sentir e pensar quem é que regula?
cara a cara com o mundo real é que o artista toma vida e desencareta...
será que o rei já foi parido da barriga do poeta?
oNDE? PICA-PAU CULTURAL (RUA DA LAPA 145, EM CIMA)
o Rei sobe no púlpito para anunciação. o Artista sobe no palco exigindo atenção. veste roupa bordada com fios mágicos que só inteligentes podem ver. mas eles -os súditos -não viram a roupa do Astro aflito de cima do púlpito clamando por público. exibe a roupa inteligente mas a plebe é simples é gente. simplesmente não viam a roupa do Rei para tão nobre parecer. inteligência demais aliás atrapalha danifica causa falha desturbina e desregula a tradição da tribo. quando passam a pensar vão deixando de sentir. a plebe sente e cede aos estímulos múltiplos dessa festa sem caô que beira o caos. o Artista no alto do palco exige aplausos à vestimenta mágica: “que pelo menos finjam estarem vendo!”, pensa. “o rei está nu!” – sente e grita da platéia o vassalo. isso já estava claro. menos pro Astro-Rei que correu pro espelho e viu, isto é, não viu.
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será que o ratos roeu a roupa do rei por fome ou por gula?
divergências entre sentir e pensar quem é que regula?
cara a cara com o mundo real é que o artista toma vida e desencareta...
será que o rei já foi parido da barriga do poeta?
2 comentários:
a poesia sobreviverá ao spray de pimenta, ao sargento pimenta, a pimenta malaguenta e o café pimpinela - q saravamos praquele lugar!
MUITO BOM!!! FANTÁSTICO!!! Adorei o site e o projeto de vocês!...É muito importanta para a nossa cultura um cantinhi e iniciativas como essa...PARABÉNS!!! Quando quiserem dêem uma passadinha no meu blog!...Ficaria muito honrado! Um abraço e sucesso!
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