Um poeta para lá de alto chegando em um noite chuvosa ao beco
via uma parede
a lua, a chuva,
uma sombra
lá
a noite
um homem, a chuva
escorria lambendo becos
esgotos, falas, cacos
de vidro, aqui, lá
uma parede, um homem
a sombra balançava
a lua, chuvia, a noiva
descansava em um carro
as nuvens se moviam
o relógio girava
e lá
uma parede, a sombra
o homem balançava
a luz pingava dos postes
e ele
o poeta sob a chuva
o des-carnado
Um comentário:
Quem é esse? Não reconheci...
=p
Bjs
Postar um comentário