não!
não quero ser o rato, repugnamante ser que a tantos enoja e as mulheres enjoa como musas prenhes.
não!
quero ser a pulga, que repousa sobre o rato; quase invisível e carregando a negra peste.
no reverso do verso
contemplo com o tempo
a poesia que se esvazia
o mundo ria
ria mundo...
ria mundo!
Ah, Raimunda!
o des-carnado
2 comentários:
Pulga,
pulga des-carnada
sem corpo e
quando corpo
escolhe qualquer um que
lhe precisar a alma.
Às vezes até mudo,
às vezes até palavra.
belo como um.......música
maravilhoso poema, proseado...
prosa-poética
poética...
poético como o rato querido que não enoja ninguém, apenas abrilhanta o espaço com sua presença iluminada de rato-alado...
Bjos
Juju
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