- Ai de mim - disse o rato - o mundo inteiro vai ficando cada vez menor dia após dia. No começo era tão grande que eu tinha medo, eu corria e corria, e ficava contente ao ver paredes distantes à direita e à esquerda, mas essas paredes enormes se estreitaram tão depressa que já estou na última peça, e ali no canto está a ratoeira para a qual estou correndo.
- Você só precisa mudar de direção - disse o gato e devorou-o.
Franz Kafka
POESIA LIVRE, A LÍNGUA SOLTA E O TSUNAMI POETICO DOS BUEIROS DA LAPA DE MANOEL BANDEIRA. - Boca livre poética em auto-gestão. Rat'e-mail: ratosdiversos@gmail.com
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