Rios poéticos
o cheiro do gosto marinho
a ostra se abre libertando os RATOS
dos sapatos cansados de andar por ruas estreitas
Vidas espreitas
desvios e falas
o frio no osso
o bafo do cão no pescoço
o bafo de rato
campaixão
de Carluxo
O mistério do esgoto,
pra livrarmos do bafo,
batemos no quarto 108.
No 201 a gente batre pra fazer festinha,
acende a lareira e jah é...
Se falar é simples
a mostra da voz
se torna intrínseca
e nós
sem rima ou simétrica
nos tornamos
concretamente obsoletos.
Obscenidades rápidas
de um dia de sol
RATOS no Rio das Ostrar
falam poesia
usam a fantasia
com cuidado.
Perambulam entre
as Ostras
à procura de
Pérolas.
Um comentário:
Pérolas Poéticas... Madre Pérolas.
Postar um comentário