mais um tiro mas o rato ainda respira
já teve o rabo decaptado
mas o que é rabo para aquém do rato?
se este bafo de cachaça
tanto incomoda, se sou nada
me deixa livre ensta dança
mas entre tanto sua voz florescia
desabrachava em meus ouvidos poesias e rotas esmorecidas
enquanto eu corria para o fim do mundo
atras de alguma paz
SAPATOS FURADOS
debaixo desse cheiro torto
atrás daquele muro morto
tem mais que ratos excluídos
tem versos sensíveis e bonitos
sou seu cio
sou seu ócio
sou seu sócio
do prazer...
do poder
pode ser que alguém dê
alguma idéia
do que seja alguma coisa
parecida com o que somos
hoje ontem
nada, nunca
seja sempre tudo
seja, seja...
livre, contente, louco delinquente
o rato vive no beco
o beco e o rato
formam um par
que é ímpar
mínamora delli´amore
m´improvisa poeta
m´insegura a sangrare
adentro
mar adentro
dentro do mar
sinto o vento
sinto o tempo
e liberto o pensamento
dentro do mar bóia um sapato
embabido em cachaça e cinzas po[eticas,
e dentro navega numa fúria de se
fazer ouvir um rato que rói o verbo
e encarna a palavra
um outro dia eu tive um sonho
sonhava que ia
e depois que fui
descobri que nenhum caminho fazia
mas felizmente a cada sonho que tinha
a consciência que sempre ia.
só ontem ou amanhã
hoje nunca!!!!
nasceu o filho do ovo
vai ter sola de terreiro
ou frango assado no almoço
agua pedra em mole dura
fura bate até que tanto
poesia é muito bom
catarse, tudo vem tudo vai
agora sim! ontem nada
amanhã será
e poeta ainda serei
o terror dos popies
e dos próprios hippies
people
ouçam agora estrou aqui disfrutando
nesse canto divino
era uma vez...desculpa não sei cantar
então é impossível continuar
com tudo o que ia dizer
fazer, escrever, comer, beber
e esse danadinho do r no final
verbe-se
e r ia, mas quando fim
já não servia.
Um comentário:
putz! perdi vários becos, mas havia aqui silêncio e fiquei confuso... também, de minha parte enrrolado estava eu com a porra da receita federal. coisas. inté a próxima.
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